Desde 11 de março de 2020, estamos enfrentando a nova pandemia de coronavírus. O isolamento social e o distanciamento físico apesar de serem um método preventivo, podem acarretar problemas para a saúde mental da população como, a ansiedade, estresse pós-traumático, depressão, solidão e frustração. Eventos críticos, mudanças ambientais assim como o isolamento social, desencadeiam além do estresse, ansiedade e transtornos mentais, a ideação suicida e o comportamento suicida. Foi realizado uma pesquisa de campo com 308 participantes, dentre eles, a maioria do sexo feminino, 73,7% (227 mulheres), e 26,3% do sexo masculino (81 homens). Os participantes estavam na faixa etária de 15 a 60 anos. Foram aplicadas 2 escalas, 1 inventário e um questionário sócio demográfico. Foi possível verificar que apenas dois fatores do risco de tendência ao suicídio relacionam-se de forma positiva e significativa com medo da COVID-19 que são: repulsa de morte (r = 0,54) e repulsa de vida (r = 0,16). Portanto, quanto maiores os níveis de medo da COVID-19, maior foram às motivações para a autodestruição e temor perante a morte apresentado pelas pessoas. Os demais fatores de riscos de tendência ao suicídio, não apresentaram uma relação significativa, que são representados por fatores de atração de vida) e atração de morte.