O Brasil é um país notavelmente LGBTfóbico, sendo líder no ranking mundial de assassinatos de LGBTs. Desde 2001 tenta-se implementar no país uma resposta jurídica-civil como tentativa de barrar tais crimes de ódio. Entretanto, apenas em 2019, com a intervenção do Supremo Tribunal Federal brasileiro, foi que a criminalização fora colocada em pauta e votada, equiparando a LGBTfobia aos crimes de racismo, com penas de prisão e/ou multa. A presente dissertação teve como escopo principal analisar as Representações Sociais de homens homossexuais e heterossexuais acerca da LGBTfobia e sua criminalização no contexto brasileiro. Além disso, o trabalho se propôs a investigar as constituições semânticas acerca das representações destes atores sociais acerca da referida criminalização, como também, compará-las entre si. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, com uso de dados transversais e contou com a participação de 288 homens brasileiros. Os instrumentos utilizados para a realização do estudo foram: procedimento de entrevista semiestruturada; questionário sociodemográfico; e a Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP). Espera-se com o trabalho contribuir com a literatura científica, ofertar visibilidade e promover reflexões acerca da população LGBT+ e da criminalização dos atos relacionados a este público. Por conseguinte, espera-se encorajar novas pesquisas sobre a temática e a elaboração de políticas e projetos que possam ofertar equidade civil e humana em relação a estes atores sociais.