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Banca de DEFESA: ANDRESSA VERAS DE CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRESSA VERAS DE CARVALHO
DATA: 04/09/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório Oeste
TÍTULO: “É coco, é coco, cocá, o melhor do coco é quebrar!”: os processos de subjetivação de mulheres quebradeiras de coco no Piauí
PALAVRAS-CHAVES: comunidades tradicionais, quebradeiras de coco babaçu, movimento social, ação política, processos de subjetivação
PÁGINAS: 251
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Este estudo teve como objetivo cartografar processos de subjetivação de mulheres quebradeiras de coco babaçu piauienses em seu modo de vida e de luta junto ao Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB). Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, orientada pela perspectiva ético-estético-política da Cartografia, operando com concepções da caixa de ferramentas-conceitos da Filosofia da Diferença. O estudo foi realizado a partir da imersão em três comunidades rurais do município de Esperantina, onde está localizada a sede regional do MIQCB no Piauí, e que conta com grupos de mulheres quebradeiras de coco. Além do acompanhamento das atividades cotidianas, utilizamos como recursos a produção de narrativas e de fotografias, de autoria das próprias mulheres quebradeiras de coco, que se conectassem aos seus modos de vida. As fotos, posteriormente, foram utilizadas como elementos analíticos em conversas coletivas com as participantes da pesquisa. A análise gerou três eixos: o primeiro recupera as trajetórias de vida das mulheres e o contexto de opressão e violências no qual viviam, assim como também seus movimentos de resistência, fazendo emergir as condições de criação do MIQCB; no segundo, traçamos algumas problematizações em torno da identidade “quebradeira de coco”, forjada no jogo político de reivindicação de direitos; e o terceiro versa sobre os efeitos subjetivos produzidos pela ação política junto ao MIQCB. Este último desdobra-se em três blocos de discussão, sendo o primeiro relacionado aos tensionamentos na lógica normativa que define os lugares socialmente ocupados pelas mulheres; o segundo recupera a amizade em seu potencial político de resistir e produzir contracondutas; e o terceiro que versa sobre as ressonâncias do modo de subjetivação “empresário de si” nos modos de vida das mulheres e os desafios e resistências atuais. Por fim, apostamos na potência do comum e nas lutas transversais enquanto resistência das mulheres quebradeiras junto ao MIQCB, sinalizando para uma abertura de aproximação com outros movimentos sociais, a fim de tentar escapar à racionalidade neoliberal.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2231565 - ANTONIO VLADIMIR FELIX DA SILVA
Interno - 1774313 - JOAO PAULO SALES MACEDO
Externo à Instituição - JÁDER FERREIRA LEITE - UFRN
Notícia cadastrada em: 23/08/2018 09:08
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