Tendo em vista o aumento da população idosa e as novas concepções sobre envelhecimento humano, o espaço psicoterapêutico passou a ser mais favorável às demandas dos mais velhos. A presente pesquisa teve como objetivo geral apreender e comparar as representações sociais sobre psicoterapia na velhice, qualidade de vida e pandemia da covid-19 entre pessoas idosas que fazem psicoterapia e aqueles que não fazem; e como objetivos específicos: Analisar as representações sociais da Pandemia da Covid-19 entre pessoas idosas; Comparar as representações sociais da Psicoterapia na velhice, de pessoas idosas que fazem e aquelas que não fazem psicoterapia; Compreender as representações sociais da qualidade de vida na velhice entre pessoas idosas que fazem psicoterapia e aquelas não fazem; Averiguar as representações sociais da pandemia da covid-19 entre pessoas idosas que fazem psicoterapia; Elaborar uma cartilha informativa sobre Psicoterapia na velhice, qualidade de vida e pandemia da Covid-19. Baseada na teoria das Representações Sociais, utilizou-se o questionário sociodemográfico, a Técnica de associação livre de palavras-TALP e a entrevista semiestruturada, com 102 pessoas idosas, com idade entre 60 e 84 anos, dentre as quais 50 faziam psicoterapia e 52 não faziam psicoterapia. Os dados do questionário foram analisados pelo Software SPSS, enquanto a TALP e a entrevista semiestruturada, foram analisados pela classificação hierárquica descendente no software IRAMUTEQ. Ainda em faze de conclusão, é posssível apresentar resultados. Com base nos dois primeiros estudos, foi possível identicar que o núcleo central das representações sociais da pandemia da Covid-19 pelas pessoas idosas se refere a medo, morte e doença, enquanto as representações sociais da Psicoterapia na velhice apontam que o conhecimento sobre psicoterapia ainda não está plenamente difundido entre os idosos, mas aqueles que sabem a respeito dessa modalidade terapêutica tendem a representá-la de forma positiva.