Este trabalho pretende demonstrar os possíveis efeitos da eugenia liberal e de como
as consequências de uma manipulação genética pode interferir no futuro da
sociedade, podendo criar uma geração seletiva de pessoas, ferindo os princípios da
dignidade humana. O campo normativo também ainda resiste aos ditames morais
que estão pressionados por algumas comunidades científicas e o apelo
mercadológico da indústria, principalmente, a farmacêutica. Enquanto os cientistas
pregam que os avanços das pesquisas de manipulação genética poderão contribuir
para a melhoria da qualidade de vida das futuras gerações, resiste a preocupação
que referidas investigações possam trazer consequências que ferem a moral e
desafiam a justiça. Através dos postulados de Jürgen Habermas essa realidade é
questionada, podendo tomar rumos desafiadores para as futuras gerações.