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Banca de DEFESA: CAROLINA RODRIGUES DE OLIVEIRA SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINA RODRIGUES DE OLIVEIRA SOUSA
DATA: 28/03/2018
HORA: 14:30
LOCAL: SALA DE AULA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E COMUNIDADE
TÍTULO: Impacto da intenção de engravidar sobre o consumo de álcool e cigarro por gestantes no Nordeste brasileiro.
PALAVRAS-CHAVES: Gravidez. Intenção. Comportamento materno. Álcool. Cigarro. Planejamento familiar.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO:

INTRODUÇÃO: O hábito de consumir álcool e cigarro na gravidez constitui um problema de saúde pública, uma vez que pode levar ao comprometimento, muitas vezes irreversível, à saúde da mulher e do feto. Acredita-se que a intencionalidade da gravidez pode influenciar o comportamento materno em relação à manutenção desses hábitos durante a gestação.OBJETIVO: Analisar o impacto da intenção de engravidar no consumo de cigarro e álcool por gestantes no Nordeste brasileiro. METODOLOGIA: Estudo transversal realizado com 5.563 puérperas e seus conceptos na região Nordeste do Brasil, selecionadas por amostragem probabilística. A coleta de dados ocorreu no ano de 2012 por meio de entrevista, a partir de formulário eletrônico pré-testado, e consulta ao prontuário hospitalar. Realizou-se análises univariadas, por meio de estatística descritiva; bivariada utilizando-se o teste qui-quadrado de Pearson; e multivariada, por meio de Regressão Logística Múltipla. RESULTADOS: Predominaram puérperas na faixa etária de 20 a 34 anos (68,0%), baixa escolaridade (59,2%), com companheiro (83,0%), sem trabalho remunerado (68,4%), multíparas (51,8%), com aborto anterior (31,6%), que referiram gravidez em momento inoportuno (55,2%), satisfação ao tomarem conhecimento da gestação (69,4%), com pré-natal (98,5%), com seis ou mais consultas (71,4%). A análise multivariada indicou maior propensão para consumo de álcool e cigarro durante a gestação em puérperas que não queriam engravidar (p=0,048), queriam esperar mais tempo para engravidar (p=0,048), se declaram insatisfeitas ao saberem da gravidez (p=0,001) e tentaram interromper a gravidez (p<0,001). CONCLUSÃO: O hábito de consumir álcool e cigarro durante a gestação foi influenciado pela intencionalidade da gravidez Os achados evidenciaram a necessidade de melhorias na qualidade dos serviços de planejamento familiar, a fim de contribuir para que as mulheres mudem sua percepção de risco e, portanto, seu comportamento, adotando medidas de prevenção às gravidezes não intencionais e aos desfechos desfavoráveis decorrentes do consumo de cigarro e álcool.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALBERTO PEREIRA MADEIRO - UESPI
Interno - 2058744 - CASSIO EDUARDO SOARES MIRANDA
Presidente - 1167593 - KEILA REJANE OLIVEIRA GOMES
Interno - 1167746 - REGILDA SARAIVA DOS REIS MOREIRA ARAUJO
Notícia cadastrada em: 12/03/2018 14:51
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