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Banca de DEFESA: SAMUEL MOURA CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SAMUEL MOURA CARVALHO
DATA: 30/10/2019
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE AULA DO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
TÍTULO: VIOLÊNCIA POR PARCEIRO ÍNTIMO ENTRE USUÁRIAS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
PALAVRAS-CHAVES: Violência. Violência por parceiro íntimo. Atenção Primária à Saúde. Estudos transversais.
PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO:

A Violência por Parceiro Íntimo (VPI) é um problema de saúde pública de grande magnitude e complexidade; além dos seus efeitos danosos à saúde da mulher. Analisar a prevalência de VPI entre usuárias da Atenção Primária à Saúde e fatores associados. Estudo transversal analítico, com abordagem quantitativa, realizado com 350 mulheres com idade entre 18 e 49 anos, cadastradas na Estratégia Saúde da Família (ESF) num município do Estado do Piauí, que estavam em atendimento de rotina nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e que tenham ou tiveram parceiro íntimo alguma vez na vida. A coleta de dados ocorreu no período de maio a julho de 2019, por meio de aplicação de questionário sociodemográfico, para traçar o perfil da amostra; e o formulário sobre Violência por Parceiro Íntimo (Adaptação transcultural para o português do instrumento “Revised Conflict Tactics Scales - CTS2), para analisar a ocorrência de VPI contra mulheres e fatores associados. Os dados foram tabulados em planilha do software Microsoft Office Excel, mediante processo de dupla digitação e analisados no pacote estatístico Stata® versão 12. A análise da associação entre VPI com as variáveis explicativas ou independentes foi feita utilizando-se o teste Qui-quadrado de Pearson (c²) ou teste exato de Fisher, quando apropriado. A razão de prevalência (RP) foi calculada para quantificar a magnitude das associações entre variáveis independentes e a VPI. Todas as estimativas e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculados utilizando modelo de regressão de Poisson com variância robusta. Foram aceitos como estatisticamente significativos os testes com valor de p<0,05. O desenvolvimento do estudo ocorreu em conformidade com as exigências das diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos, regidas pelas Resoluções n.º 466/2012 e n.º 510/2016. Entre as 350 entrevistadas, foi detectado prevalência de 83,71% de violência por parceiro íntimo (VPI), 82,0% para a violência psicológica, 38,6% para a violência sexual e 30,9% para a violência física. A maioria das mulheres tinham entre 30 a 49 anos de idade, autodeclaradas não-brancas, casadas, com 9 anos ou mais de escolaridade. Quanto à situação econômica, a maioria das mulheres não estavam trabalhando (inativas) e declararam renda familiar mensal de um a mais de um S.M., quanto à religião, 70,3% das mulheres declararam seguir a religião católica. Dentre as relações entre variáveis, houve associação significativa de VPI com as características sociodemográficas: localização da eSF (rural/urbana) (p= 0,002), cor da pele (p= 0,007) e ocupação (p= 0,008). Os dados mostraram alta prevalência de VPI. Dessa forma, se faz necessário maior investimento em capacitações com os profissionais das unidades básicas de saúde, para que possam reconhecer as situações de VPI e lidar com esse fenômeno tão complexo e que abrange grande número de mulheres.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2073270 - FERNANDO JOSÉ GUEDES DA SILVA JÚNIOR
Externo à Instituição - LUANA KELLE BATISTA MOURA - UNINOVAFAPI
Presidente - 3367697 - MARCIO DENIS MEDEIROS MASCARENHAS
Interno - 423325 - VIRIATO CAMPELO
Notícia cadastrada em: 30/09/2019 12:15
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