O conceito de cárie como uma doença biofilme-açúcar dependente é importante não só do ponto de vista científico, mas na adoção de estratégias e intervenções racionais para o controle da doença. Tem-se notado o declínio da doença cárie, muitas vezes associado ao uso de compostos fluoretados e adoção de uma odontologia conservadora e menos invasivas, conhecida como mínima intervenção. Dentre essas terapêuticas de mínima intervenção o diamino fluoreto de prata (DFP) emerge como uma forma não convencional e estritamente indicada no controle e paralização das lesões de cárie principalmente em pacientes pouco colaborativos. JUSTIFICATIVA: O surto pandêmico do COVID 19 fez com os dentistas, ampliassem seus conhecimentos sobre os novos protocolos de biossegurança e sobre procedimentos que minimizam ou eliminam a produção de aerossóis e a prática da mínima intervenção com a aplicação do DFP se enquadra nesse contexto podendo ser uma alternativa viável de tratamento durante a pandemia, mas apesar de que sua efetividade diante da doença cárie ainda é um recurso pouco conhecido pelos dentistas e pouco utilizado em saúde pública. OBJETIVO: Investigar os conhecimentos, as atitudes e as práticas de cirurgiões dentistas da atenção primária à saúde da 10ª Regional de Saúde do Estado do Piauí sobre o uso do Diamino Fluoreto de Prata. MÉTODO: É uma pesquisa quantitativa do tipo quase-experimental, que acontecerá através de questionários sobre conhecimentos, atitudes e práticas (CAP) com cirurgiões-dentistas da atenção primária a saúde sobre o uso do diamino fluoreto de prata e uma intervenção proposta na forma de educação permanente para ampliar os conhecimentos, transformar as atitudes e as práticas dos cirurgiões-dentistas potencializando os serviços odontológicos e a atenção primária a saúde.