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Banca de DEFESA: DEUSVALDO DE SALES FRANCO JÚNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEUSVALDO DE SALES FRANCO JÚNIOR
DATA: 02/09/2014
HORA: 09:00
LOCAL: sala 251 - Departamento de Matemática
TÍTULO:

Etnomatemática: Uma Maneira de Melhorar a Aprendizagem do Aluno do Ensino Médio


PALAVRAS-CHAVES:

Etnomatemática, D’Ambrosio, Ensino, Formação de professores, Mudança de Comportamento, Matemática Cotidiana.


PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Matemática
RESUMO:

Com a globalização do mundo onde o aluno está inserido, com o desenvolvimento da internet, dos meios de comunicação e com a facilidade a informação, os alunos passam a ver que o professor não é mais o único detentor do conhecimento e assim sendo a postura autoritária do professor em sala de aula deve ser substituída por uma postura de respeito e interesse pelo aluno e seu mundo, trazendo este mundo para suas aulas de matemática. Durante os últimos anos temos visto muitos estudiosos da educação matemática, voltando seus esforços em pesquisas de como fazer o nosso aluno apreender e acima disto de como utilizar os conhecimentos matemáticos adquiridos no ensino médio para resolver problemas de seu cotidiano. É sabido que o pensamento atual em educação quer levar o ser humano ao desenvolvimento de habilidade e competências. Este trabalho tem como finalidade apresentar, as possibilidades do uso harmonioso entre o ensino da matemática na escola secular e da etnomatemática. Buscaremos ainda mostrar as relações existentes entre ambiente sócio - cultural do educando no ensino médio, com o currículo da disciplina de matemática inserida no contexto da etnomatemática, para uma melhor compreensão e aprendizagem do discente. Teremos como base de apoio a definição da etnomatemática, nas dimensões sociais, políticas e pedagógicas defendidas por Ubiratan D’Ambrosio, Vera Lucia, Terezinha Nunes e Cláudia Zaslavsky. Mostrando que a etnomatemática é uma proposta viável e atual a ser aplicada para contribuir com a aprendizagem da matemática pelo educando de forma geral e mais especificamente pelo nosso aluno de ensino médio, na medida em que este é levado a desenvolver habilidades e competências no uso da matemática como ferramenta na resolução de problemas do meio em que se encontra inserido, pois o jovem desde cedo já possui meios para lidar com problemas quantitativos, com a matemática apreendida durante todo seu ensino fundamental, porém estes meios muitas vezes são ineficazes ou elementares, visto que muitas definições e abstrações somente serão atingidas com uma melhor maturidade e trazendo a matemática para seu dia à dia (etnomatemática). Assim, quando a escolarização formal do ensino médio se inicia, o jovem já possui uma etnomatemática que dá uma espécie de armação, permitindo a ele fazer frente e interpretar a matemática com certa firmeza e segurança. E se este encontrar um professor capaz de mostra que a matemática é viva e esta em tudo que ele faz, nosso educando torna – se capaz de utilizar a matemática como uma ferramenta relevante, para dar - lhe autonomia na resolução de problemas e na intervenção do meio em que está inserido. É preciso que todo o professorado participe de modelos de educação alternativos. Uma das maneiras de começar pode ser através de materiais curriculares capazes de contribuir para um questionamento das injustiças atuais e das relações de desigualdade e submissão (Vera Lúcia p.16). O presente estudo foi também fundamentado na pesquisa bibliográfica e reflexões teóricas de D’AMBROSIO (1993), NUNES (2011), HALMENSCHLAGER (2001), POWELL (2006), GERDES (2010) e KNIJNIK (2013)


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2300874 - MARIO GOMES DOS SANTOS
Externo ao Programa - 4173995 - MARTA MARIA AZEVEDO QUEIROZ
Externo à Instituição - RAIMUNDA CELESTINA MENDES DA SILVA - UESPI
Notícia cadastrada em: 19/08/2014 12:52
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