Esta dissertação investiga a aplicação da Arqueologia Queer na interpretação da arte rupestre, focando em como essa abordagem pode desafiar e enriquecer as leituras tradicionais e hegemônicas, bem como de que forma pode ser desenvolvida. Ao propor novas formas de entender e valorizar a diversidade no registro arqueológico, a Arqueologia Queer, incorporando a teoria Queer, questiona as normativas de gênero e sexualidade. Este trabalho desafia essas interpretações, argumentando que uma leitura Queer pode revelar uma multiplicidade de significados e contextos culturais que foram anteriormente ignorados ou subestimados, desde que estas não estejam sempre corroborando uma leitura anacrônica da representatividade Queer.