O presente trabalho tem por finalidade trabalhar na verve da Arqueologia Industrial, trazendo como seu objeto de estudo a Usina Santana S/A, uma fábrica de açúcar fundada no início do século XX em Teresina, no estado do Piauí. A Usina Santana foi fundada pelo Industrial Gil Martins no ano de 1906, sendo sinônimo de arrojo e progresso no período em que foi inaugurada até meados da década de 1980, quando fecha as portas. Inserida na ambiência da Arqueologia Histórica por afinar-se a feições que compõem o processo de formação do mundo moderno, nos é possível enxergá-la a partir das consequências desse processo, levando em conta não apenas questões ditas técnicas, como a preservação da estrutura do edifício, mas sim enxergando-a também a partir das relações sociais que foram lapidadas naquele espaço, construído e utilizado por pessoas que vivenciaram as transformações ocorridas na região paralelo a preocupação que há com relação ao deterioramento que se agrava decorrente do quadro de esquecimento ao qual presencia as ruínas da Usina Santana S/A.