O Plano de Manejo é considerado um documento técnico que fundamenta as normas gerais de uma Unidade de Conservação, dita o seu zoneamento e as regras que devem presidir o uso consciente da área e dos recursos naturais. O Parque Nacional de Sete Cidades foi criado em 8 de junho de 1961 pelo Decreto Federal nº 50.744, atualmente ocupa terras dos municípios de Piracuruca e Brasileira, e o seu Plano de Manejo, construído em 1979, encontra-se obsoleto e necessita de novas abordagens que sejam condizentes com as suas atuais necessidades. O parque se torna grandioso, tanto por seus monumentos geológicos quanto por seus sítios de arte rupestre, não tendo sido encontrados até o momento outras formas de registros arqueológicos como material lítico ou cerâmico em superfície nem em subsuperfície. A presente dissertação tem como objetivo levantar dados sobre as formas de conservação do parque, o que servirá no trabalho de reformulação e atualização do Plano de Manejo, aliando à gestão do patrimônio arqueológico, que são os sítios de arte rupestre, do Parque Nacional de Sete Cidades, visando especialmente a elaboração de um diagnóstico técnico, intervenção de conservação e preservação dos registros rupestres para a posteridade. Serão apresentadas também algumas propostas e estratégias para melhorias, divulgação e colaboração científica que corroboram para a confecção desta dissertação.