Este trabalho de qualificação está sendo desenvolvido por meio do Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal do Piauí – UFPI, em nível de Mestrado. O transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno global do desenvolvimento infantil que se manifesta antes dos 3 anos de idade e se prolonga por toda a vida, caracteriza-se por “um conjunto de sintomas que afeta as áreas da socialização, comunicação e do comportamento”, e dentre estas áreas, geralmente a mais comprometida é a interação social. Buscamos desenvolver uma reflexão que possa auxiliar no entendimento desse transtorno e a inclusão desses sujeitos no meio social. Adotamos uma abordagem complexa, valorizando uma variedade de práticas discursivas. Nas telas e nas letras são veiculados discursos sobre o tea. Tem por objetivo geral analisar como o cinema e a literatura apresentam o Transtorno do Espectro Autista no contexto sociológico. Desenvolveu-se uma seleção de filmes e literaturas que trabalham a temática do TEA. Os filmes e as literaturas infanto-juvenil selecionados para a análise foram: Farol das Orcas (2016); Rai Man (1988); Nori e Eu (2019); seu nome é David ele é autista (2023). No referencial teórico destacam-se as produções de Silva (2012), Goffman (1891), Goes (2020), Teixeira (2016), Ferreira (2018) e outros. O Problema de pesquisa desse trabalho é: de que forma expressam o TEA? Como inspirar a construção do identitário do TEA? A metodologia utilizada foi o perfil do personagem, diálogos, caracterização e descrição para abranger a singularidade desses indivíduos, articulando a análise com a ótica dos teóricos selecionados.