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Banca de QUALIFICAÇÃO: JAHYRA KELLY DE OLIVEIRA SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JAHYRA KELLY DE OLIVEIRA SOUSA
DATA: 05/12/2016
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE VIDEO I - CCHL/UFPI
TÍTULO: AS PERSPECTIVAS DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR NO DECORRER DA ROTA CRÍTICA, EM TERESINA-PI
PALAVRAS-CHAVES: Gênero. Violência doméstica. Empoderamento de mulheres. Epsitemologia feminista
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

A temática aqui abordada é violência de gênero, especificando-se este estudo na violência doméstica e familiar contra as mulheres, devido à persistência e recorrência desse fenômeno. O debate acerca do tema inicia-se em considerações acerca de gênero, que apesar de uma categoria da contemporaneidade pode ser utilizada para compreender as relações sociais desiguais entre homens e mulheres, que se mostram vigentes a séculos e que culminam em violências.  Diante do reiterado quadro de violência e das idas e vindas das mulheres em situação de violência quando recorrem à Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, a busca por possibilidades mais efetivas e eficientes deve ser incessante. Dessa forma, e nesse sentido de melhoria das possibilidades, o problema apontado nesta pesquisa é: Quais as perspectivas das mulheres em situação de violência doméstica e familiar no curso das rotas críticas? Por perspectiva, tem-se o ponto de vista, ou forma de perceber-se em cada momento das rotas críticas, o objetivo é perceber se há e como há níveis de empoderamento destas mulheres no decorrer das rotas no sentido de problematizações acerca das situações de violência e desigualdade de gênero. A fundamentação teórica deste trabalho baseia-se na epistemologia de posicionamento, que, conforme May (2004), consiste em tomar a experiência das mulheres como ponto de partida da pesquisa, situando a mulher como protagonista de sua própria história, dando-lhe voz. Dentre os autores chamados a contribuírem nas discussões têm-se Scott (1989), Connell e Pearce (2015) para falar sobre gênero; discute-se violência de gênero e violência doméstica com Saffioti (2004) e Campos (2011); discute-se o os poderes que perpassam por tais relações tanto na esfera mais visível e palpável, por assim dizer, no sentido de “quem dá as ordens” e quem (e como) as “obedece” numa lógica de poder a partir de Foucault (1995), quanto na esfera simbólica, discutindo os imperativos cognitivos ou explicações fundantes/naturalizantes das relações hegemônicas de gênero, a partir de Bourdieu (2009, 2012). Optou-se pelo uso de entrevistas semi estruturadas a serem realizadas com oito mulheres na faixa etária de 18 a 51 anos, a serem analisadas posteriormente com o uso da análise de conteúdo. Algumas dificuldades e barreiras foram encontradas no desenvolvimento da pesquisa, sendo consideradas também idas e vindas da pesquisadora ao lidar com certas formalidades e problemas estruturais, começando pela morosidade do Comitê de Ética em retornar o projeto com parecer positivo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 6422171 - INEZ SAMPAIO NERY
Interno - 1550487 - MARY ALVES MENDES
Presidente - 423633 - RITA DE CASSIA CRONEMBERGER SOBRAL
Notícia cadastrada em: 21/11/2016 08:52
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