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Banca de DEFESA: MARIA APARECIDA MILANEZ CAVALCANTE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA APARECIDA MILANEZ CAVALCANTE
DATA: 22/09/2014
HORA: 09:00
LOCAL: SALA CAMILO FILHO CCHL/ UFPI
TÍTULO:

Identidades juvenis em trânsitos migratórios para o trabalho na construção civil em São Paulo: um estudo sobre a localidade São Mateus, Castelo do Paiuí - PI.


PALAVRAS-CHAVES:

Identidades. Juventudes Rurais. Migrações.


PÁGINAS: 218
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

RESUMO

Pesquisa realizada na Localidade Rural São Mateus, município de Castelo do Piauí, que tem como objetivo central compreender as identidades juvenis rurais na contemporaneidade a partir de processos sociais desencadeados pela migração ocorrida em contextos de relações locais/globais e pelas trocas rurais/urbanas. Como ancoragem teórica tem-se a ideia de que as identidades são configuradas e reconfiguradas no tempo/espaço, são relacionais e resultantes de trocas materiais e simbólicas no âmbito das interculturalidades e que as juventudes são realidades a serem analisadas em perspectivas múltiplas que englobam aspectos como classe, moratória vital e social, geração, gênero, raça/etnia. As migrações são tomadas enquanto processos sociais verificados na história social e cultural do nordeste brasileiro, em especial, junto aos segmentos rurais, como estratégia de reprodução material e simbólica, bem como de construção de um lugar identitário juvenil. Também efetivadas a partir das redes sociais construídas e alimentadas pelos sujeitos em pauta. Tem-se com subsídio epistemológico o método etnográfico, compreendendo-o como capaz de apreensão das complexidades que envolvem o campo pesquisado e seus diversos sujeitos, relações, tempos, espaços, trocas e negociações. Como recursos metodológicos tem-se o diário de campo, a fotografia, o vídeo, as entrevistas grupais e individuais acionadas no tempo dos sujeitos e das realidades locais, os novos ambientes. As análises para a compreensão de que os jovens encontram a ‘metrópole’, com diferenças culturais que põem desafios diários para a codificação da nova realidade. É um novo espaço-tempo da casa, da rua, do trabalho, do lazer. O novo que os interpela e as alteridades encontradas lhes provocam uma ‘antropofagia’ dos códigos ancestrais e, ao mesmo tempo, a busca de alinhamento aos códigos ora hegemônicos, até que façam o retorno ao local de origem novamente, onde estabelecem relações sociais a partir de identidades refeitas,combinadas,estratégicas. Esse movimento faz do corredor migratório um espaço de geração de identidades múltiplas, cambiantes, as quais costuram a trajetória dos sujeitos a espaços, tempos e contextos variados e cambiantes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423569 - MARLUCIA VALERIA DA SILVA
Interno - 1167705 - MARIA DIONE CARVALHO DE MORAIS
Externo à Instituição - MARCELO SATURNINO DA SILVA - UEPB
Notícia cadastrada em: 22/09/2014 07:57
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