O entendimento sobre a resposta de diferentes doses da adubação fosfatada e potássica para a cultura da soja em solo com teores iniciais distintos é de grande importância para o melhor aproveitamento dos fertilizantes minerais, bem como o correto manejo da fertilidade construída ou em processo de construção dos solos do cerrado piauiense. O objetivo do trabalho foi avaliar as características agronômicas e a produtividade da soja submetidas a diferentes doses de fosforo e potássio, cultivada em solos com teores iniciais disponível distintos. O experimento foi montado em três áreas com teores iniciais de fósforo e potássio disponível no solo distintos, na Serra da Laranjeira no município de Currais-PI, o solo classificado como Latossolo Amarelo Distrófico. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com parcelas sub-subdividas e quatro repetições. As parcelas consistiram nas três áreas com diferentes teores de fósforo e potássio, as subparcelas foram cinco doses de P2O5 (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1) e as sub-subparcelas cinco doses de K2O (0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1). Foram avaliadas a altura de plantas, diâmetro de caule, índice de clorofila foliar, fitomassa seca e produtividade. Não houve interação significativa entre as doses de fósforo e potássio, potássio e áreas, nem para fósforo, potássio e áreas com relação as variáveis estudadas. Para a altura de plantas, diâmetro de caule, fitomassa seca e produtividade houve interação significativa entre as áreas e as doses de fósforo. Em áreas do cerrado piauiense onde os teores de fósforo e de potássio no solo estiverem em níveis adequados, a adubação de manutenção é suficiente para manter a fertilidade nessas áreas e atingir boas produtividades.