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Banca de DEFESA: GESSICA MARAFON

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GESSICA MARAFON
DATA: 29/07/2016
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de Reuniões da Direção
TÍTULO:

Frações de carbono e fósforo no solo, em ambientes agrícolas, naturais e com queimadas no cerrado


PALAVRAS-CHAVES:

carbono orgânico oxidável, carbono lábil, manejo conservacionista, fósforo orgânico, fósforo inorgânico.


PÁGINAS: 43
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Ciência do Solo
RESUMO:

Tanto o desmatamento para ocupação agrícola quanto os incêndios, alteram o fluxo e a natureza do carbono orgânico do solo, resultando em impactos nos corpos hídricos, e na qualidade dos solos. Nos solos cultivados, onde há adições periódicas de fosfatos, o sistema de manejo determina as alterações na distribuição das formas e nas concentrações do fósforo no perfil e, mais especificamente, na camada superficial. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar as frações de carbono oxidável em áreas de cerrado, com vegetação natural protegida de queimadas e uma área adjacente sem proteção; e comparar a labilidade do C das áreas nativas (com e sem queimadas) com a das áreas usadas para agricultura em sistema de plantio direto (SPD) e convencional (PC); avaliar as frações de fósforo inorgânico e orgânico, em áreas de cerrado com vegetação natural protegida e sem proteção contra as queimadas, e áreas de cultivo agrícola em SPD e PC. As coordenadas geográficas do local são 09° 18’48” S e 44° 45’26” W e altitude de 645 m, situado no município de Bom Jesus-PI. O solo foi classificado como Latossolo amarelo distrófico típico, com textura média. Foram coletadas amostras de solo nas camadas de 0-10 cm e 10-20 cm em quatro áreas adjacentes na Serra do Quilombo, duas naturais e usadas em cultivos agrícolas. Uma das áreas naturais está protegida das queimadas por 10 anos, e na outra tem ocorrido incêndios a cada dois anos, entre os meses de agosto a outubro, que são os mais quentes no ano. As áreas em exploração agrícola são usadas no cultivo de soja e milho, uma cultivada no SPD por 13 anos (2002-2015) e outra no sistema PC com cinco anos de implantação (2010-2015). Foram determinadas quatro frações de C com graus crescentes de oxidação: lábil (F1), facilmente lábil (F2), moderadamente lábil (F3) e resistente (F4). Foram determinadas as frações de P orgânico e inorgânico do solo. Na camada de 0-10 cm, para a fração F1 não houve diferença entre as quatro áreas avaliadas. Para a F2 a mata com queimadas apresentou menor teor de C (2,3 g kg-1) do que as demais. Para a F3, a área em PC apresentou maior teor de C do que as demais e para F4 as áreas não diferiram entre si. Na camada de 10-20 cm, F1e F3 não diferiram entre as áreas estudadas, F2 foi maior na área em PC, e F4 foi menor nas áreas protegidas do que nas cultivadas, a área em PC apresentou maior teor de C na F4 do que a área em SPD. Os valores percentuais de P-orgânico em relação ao P-total na camada de 0-10 cm, nas áreas de mata, foram maiores do que nas áreas de produção de grãos, 54%, 30,8% e 38,6% para as áreas de mata, PC e SPD, respectivamente. A mata nativa com eventos periódicos de queimada diminuiu os teores de COT e das frações de carbono oxidáveis do solo em relação a mata sem queimada. A mata protegida e sem proteção contra os eventos de queimada apresentam semelhante distribuição percentual das frações de P orgânicas e inorgânicas no solo. Os sistemas cultivados (SPD e SPC) apresentam maior estoque de carbono até 20 cm de profundidade do que as áreas de mata. O SPD apresentou estoque de N semelhante à área de mata protegida contra queimadas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1081793 - RONNY SOBREIRA BARBOSA
Interno - 1974814 - BRUNO DE OLIVEIRA DIAS
Interno - 2231082 - JULIAN JUNIO DE JESUS LACERDA
Externo à Instituição - ROSSANNA BARBOSA PRAGANA - UFRPE
Notícia cadastrada em: 21/07/2016 14:28
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