Objetivou-se avaliar a eficiência de estirpes de Bradyrhizobium nativas do Piauí em simbiose com soja. O experimento foi conduzido em vasos com solo em casa de vegetação, no delineamento em blocos casualizados, esquema fatorial 10 (tratamentos de inoculação) x 2 (textura do solo), totalizando 20 tratamentos, com 4 repetições. Os tratamentos foram constituídos por: 6 estirpes de Bradyrhizobium nativas do Piauí (UFLA06-13, UFLA06-15, UFLA06-19, UFLA06-21, UFLA06-22 e UFLA06-24), 1 estirpe de Bradyrhizobium autorizadas pelo MAPA para soja (SEMIA5019), 1 inoculante comercial recomendado para soja, composto por duas estirpes de Bradyrhizobium (SEMIA5079 + SEMIA5080), 1 tratamento sem aplicação de inoculante e nitrogênio (N) e 1 tratamento sem aplicação de inoculante e com aplicação de N. O segundo fator correspondeu ao uso de um solo com textura média e outro com textura arenosa. Houve interação significativa entre os tratamentos de inoculação e os solos para as variáveis número de nódulos, massa seca de nódulos, parte aérea, total, eficiência relativa, teor de nitrogênio e acúmulo de nitrogênio parte aérea. A maioria das estirpes nativas promoveram melhores características simbióticas quando inoculadas em soja no solo de textura média. Entre as estirpes nativas, a UFLA06-19, UFLA06-22 e UFLA06-24 tiveram melhor eficiência na fixação biológica de nitrogênio no solo de textura média, apresentado potencial para recomendação como inoculantes para soja.