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Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULO HENRIQUE DE HOLANDA VELOSO JUNIOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO HENRIQUE DE HOLANDA VELOSO JUNIOR
DATA: 28/05/2014
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de Reuniões/ Campus Ministro Reis Velloso
TÍTULO:

ENCAPSULAÇÃO DO ÁCIDO FERÚLICO EM MICROESFERAS DE PLGA E APLICAÇÃO ANTIPARASITÁRIA EM INFECÇÕES POR Giardia sp


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras chave: Ácido ferúlico. PLGA. Giardia sp.


PÁGINAS: 41
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

O ácido ferúlico é um composto fenólico comumente encontrado em frutas e vegetais com relatadas ações anti-proliferativa em células tumorais, antioxidantes e antimicrobianas, e mais recentemente tem mostrado resultados promissores como antiparasitárias. A eficiência biológica dessa molécula é dependente da preservação da sua biodisponibilidade, portanto, a sua administração em sistemas de liberação controlada pode melhorar a sua bioatividade tanto in vitro como in vivo. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo verificar a viabilidade da encapsulação do ácido ferúlico em microesferas de PLGA e avaliar sua ação antiparasitária sobre Giardia sp. Preliminarmente, foram utilizados métodos espectrofotométricos diretos (UV) e colorimétricos (reagente Folin) para quantificação do ácido ferúlico. Para encapsulação da molécula, foram utilizadas variações dos métodos de emulsão simples (óleo/água) ou sonicação em diferentes tempos. A eficiência de encapsulação foi determinada após hidrólise alcalina. O tamanho e o índice de polidispersão (PDI) das microesferas foram analisados por espalhamento dinâmico de luz (DSL). Foi possível realizar a dosagem do ácido ferúlico pelo método colorimétrico do reagente Folin nas concentrações variando de 0,03 a 1 mg/mL obtendo um coeficiente linear (r2) de 0,97. No processo de microencapsulação utilizando a emulsificação obtivemos uma eficiência de encapsulação (EE) muito baixa, ao redor de 1 %, sendo que na primeira utilização do processo de sonicação aumentamos a EE para 30 %. Foi revisto o protocolo para determinar a EE utilizando modificações dos protocolos anteriores, e obtivemos na emulsificação e na sonicação uma EE de 34 % e 12,5 %, respectivamente. Observou-se que grande parte do ácido ferúlico não tem sido retida nas microesferas, sendo liberado ainda no processo de centrifugação e lavagem iniciais. Entretanto, verificou-se que há formação de microesferas com tamanhos médios de 1.83 µm por emulsificação e 3.3 µm por sonicação. Quanto ao PDI ambas as metodologias apresentaram resultados inferiores a 0,3 que indica homogeneidade no tamanho das microesferas. Nas próximas análises, serão revistas todas as etapas de preparação das microesferas com o objetivo de otimizar os protocolos para viabilizar uma encapsulação mais eficiente. Paralelo a isto, também será avaliada in vitro a eficiência antiparasitária do ácido ferúlico livre e do ácido ferúlico encapsulado sobre o protozoário Giardia sp.

 

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1516475 - ANA CAROLINA FONSECA LINDOSO MELO
Interno - 1718303 - DURCILENE ALVES DA SILVA
Presidente - 281.072.758-96 - REGINALDO ALMEIDA DA TRINDADE - UFRJ
Notícia cadastrada em: 28/05/2014 07:29
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