PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA: PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DE Justicia pectoralis
Justicia pectoralis, Aerosil, Quitosana
O uso de inúmeros fármacos com base em componentes sintéticos está sendo substituído por compostos com origens naturais. Muitas plantas possuem princípios ativos e compostos estruturais que desempenham funções que retardam e até curam diversas enfermidades e reações no ser humano. A espécie Justicia pectoralis Jacq. é uma planta encontrada na região Nordeste do Brasil e faz parte do Registro Nacional de Plantas de Interesse do Sistema de Saúde Nacional (FONSECA, SILVA, LEAL, 2010) Dentre os princípios ativos presentes nessa planta, a cumarina (1,2-benzopirona) apresenta a capacidade de recuperação das enzimas antioxidantes, e uma boa capacidade anti-inflamatória (PENG, LV DAMU, ZHOU, 2013).O extrato dessa planta, possui a formulação de xarope sendo utilizada para fins anti-inflamatórios do trato respiratório. Dessa forma a busca por compostos que melhorem a qualidade do xarope devem ser analisadas. A secagem do xarope pode ser uma alternativa para a distribuição da droga em forma de pó. Alguns compostos são utilizados para o melhoramento desse pó. Como o Dióxido de Silício Coloidal (Aerosil®) e a quitosana, que são adjuvantes com boas características químicas. Para o desenvolvimento desta prospecção foram pesquisadas as palavras-chave em bancos de patentes de nível nacional e internacional e, além disso, foram pesquisados todos os artigos que continha a palavra Justicia pectoralis contidas no título dos mesmos. Foram encontradas cinco patentes, sendo uma patente protegida em dois escritórios diferentes. Sendo o primeiro o escritório nacional do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e o outro no World Intellectual Property Organization (WIPO). Além deles os outros escritórios pesquisados foram o European Patent Office(EPO) e o United States Patent and Trademark Office (USPTO). É possível inferir que ainda são pouco conhecidas e estudadas no meio acadêmico na região com essa planta. Verificou-se que o Brasil tem bom conhecimento científico sobre um percentual das plantas utilizadas com fins medicinais, porém só possui uma detenção dessa tecnologia.