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Banca de DEFESA: ANTONIO CARLOS MENDES DE MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIO CARLOS MENDES DE MOURA
DATA: 03/03/2016
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de Reuniões/ Campus Ministro Reis Velloso
TÍTULO:

ESTUDO DO POLIMORFISMO TAQ1A NO GENE DO RECEPTOR DE DOPAMINA DO TIPO D2 E SEUS POSSÍVEIS EFEITOS EM UMA POPULAÇÃO DE TABAGISTAS DO NORDESTE DO BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:
Tabagismo. Nicotino-dependência. Doenças tabaco-relacionadas. Polimorfismos

PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:
O tabagismo é responsável por cerca de 6 milhões de mortes por ano, configurando-se assim como a principal causa de morte evitável no mundo. Variações genéticas que interferem na neurobiologia da dopamina, a exemplo do polimorfismo Taq1A, no gene do receptor da dopamina tipo D2 (DRD2), possivelmente intervêm no estabelecimento e manutenção do hábito tabágico. O presente estudo teve por objetivo realizar uma investigação epidemiológica molecular deste polimorfismo numa amostra populacional de tabagistas da cidade de Parnaíba-PI e verificar sua associação com o hábito tabágico. Foram analisados 135 fumantes e 135 não-fumantes pela técnica de PCR-RFLP. A distribuição das frequências genotípicas e alélicas e a associação do polimorfismo e o fenótipo tabagista foram avaliadas pelos testes do qui-quadrado (χ²), Exato de Fisher e Odds Ratio (OR) com intervalo de confiança de 95%. O genótipo homozigoto selvagem A2/A2 (72; 53,33%) esteve em maior frequência entre os fumantes, enquanto que nos controles prevaleceu o genótipo heterozigoto A1/A2 (64; 47,41%). Em ambos os grupos houve uma maior proporção do alelo A2, 191 (70,74%) entre os fumantes e 168 (62,22%) no grupo controle; ambos os grupos se encontraram em Equilíbrio Hardy-Weinberg. Utilizando o modelo dominante da ação genética do alelo A1 foi possível observar diferença estatisticamente significativa quando se compararam as frequências genotípicas (p = 0,01, OR = 0,53, IC: 0,33-0,86 e p = 0,01) e alélicas (p = 0,03, OR = 0,68, 0,47 – 0,98 e p = 0,05) entre o grupo dos fumantes e grupo controle. As frequências genotípicas e alélicas não diferiram de forma estatisticamente significativa quando analisadas sob o aspecto das diversas características do hábito tabágico. Os dados apontam para uma correlação entre o polimorfismo Taq1A no gene DRD2 e o comportamento dos não-fumantes.

 

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1900252 - BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
Externo ao Programa - 1553556 - FABIO JOSE NASCIMENTO MOTTA
Presidente - 1552610 - RENATA CANALLE
Notícia cadastrada em: 22/02/2016 09:33
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