O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico que afeta o funcionamento global do indivíduo, caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Esta revisão sistemática teve como objetivo analisar criticamente estudos recentes sobre novas abordagens farmacoterapêuticas no tratamento do TDAH, com foco nos medicamentos L-theanina, Fasoracetam, Pozaniclina, Edivoxetina, Altropano, Sofiniclina e NS 2359. A metodologia seguiu as diretrizes do PRISMA e incluiu pesquisa nas bases de dados Drugbank, PubMed, PsyclNFO, Embase e Scopus, com a aplicação de filtros para selecionar estudos em investigação e experimental. Os resultados revelaram evidências promissoras para as novas farmacoterapias, com melhorias estatisticamente significativas e clinicamente relevantes em diferentes subtipos de TDAH e faixas etárias específicas. Estudos sobre Armodafinil sugeriram uma ligação anormal do DAT no estriado de adultos com TDAH, reforçando a hipótese de sua relevância na fisiopatologia do transtorno. A Edivoxetina demonstrou eficácia sem eventos adversos inesperados, embora tenha sido relatado um evento adverso grave de mania. Fasoracetam apresentou-se promissor para adolescentes com mutações nos genes da rede mGluR, mas são necessários estudos de longo prazo. O NS 2359 mostrou efeitos favoráveis em adultos com TDAH do subtipo desatento, enquanto a Pozaniclina apresentou eficácia e boa tolerabilidade em adultos. L-theanina demonstrou melhoria em aspectos cognitivos e qualidade do sono em crianças com TDAH, sugerindo seu potencial como terapia adjuvante. Entretanto, a revisão identificou limitações nos estudos, como o tamanho reduzido e a falta de estudos a longo prazo, ressaltando a necessidade de pesquisas adicionais. Em conclusão, as novas farmacoterapias podem apresentar potencial para o tratamento do TDAH, essas abordagens têm o potencial de oferecer opções terapêuticas adicionais, permitindo uma abordagem mais personalizada e eficaz no manejo desse transtorno neurocomportamental.