A realidade virtual (RV) devido a capacidade de fornecer cenários realistas e
complexos, torna-se uma ferramenta promissora para abordar as limitações na
educação, na reabilitação motora e cognitiva de diferentes patologias , mas há pouca
evidência na literatura como repercutem eletrofisiologicamente um ambiente virtual
associado a uma tarefa de memória de trabalho (MT) e como podem alterar a atividade
cerebral em áreas corticais específicas. O objetivo deste estudo foi averiguar o
desempenho e as modificações eletrofisiológicas sobre a variável potência absoluta da
banda alfa ocasionados em indivíduos submetidos a realidade virtual em um
treinamento de memória de trabalho. Além disso, o eletroencefalograma (EEG) foi
utilizado para obter uma medida direta do processamento cognitivo durante o
treinamento. A pesquisa trata-se de um ensaio clínico de caráter prospectivo,
controlado, randomizado, aberto, paralelo, com alocação oculta e contrabalanceada dos
participantes. A distribuição dos indivíduos foi feita entre duas condições diferentes de
intervenção, compostas por um treinamento com objetivo de melhorar o desempenho da
MT em determinada tarefa: Condição de treinamento em ambiente real/físico (C1) e
Condição de treinamento em ambiente virtual (C2).