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Banca de DEFESA: ANY CAROLINA CARDOSO GUIMARAES VASCONCELOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANY CAROLINA CARDOSO GUIMARAES VASCONCELOS
DATA: 26/03/2014
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de Aula do Mestrado
TÍTULO:
Estudo de associação dos polimorfismos SLC6A3 VNTR (DAT) e DRD2/ANNK1 Taq1A com a dependência do álcool em uma população masculina do nordeste do Brasil

PALAVRAS-CHAVES:

 Alcoolismo, epidemiologia genética, sistema de recompensa cerebral, dependência química.


PÁGINAS: 51
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

RESUMO

Introdução: A Dependência do álcool (DA) é uma doença psiquiátrica complexa, afetando 5,4% da população mundial. Caracteriza-se pelo consumo excessivo de álcool influenciado por fatores de riscos ambientais e genéticos. Alterações genéticas no sistema dopaminérgico estão envolvidas na etiologia e tratamento da DA. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação dos polimorfismos SLC6A3 VNTR (DAT) e DRD2/ANNK1 Taq1A (transportador e receptor D2 de dopamina, respectivamente) com a DA de uma população masculina do nordeste do Brasil.

Métodos: O tipo de estudo foi caso-controle que incluiu 227 indivíduos do gênero masculino do nordeste do Brasil (113 alcoolistas e 114 controles). Os alcoolistas foram classificados segundo os critérios do DSM-IV para DA e o grupo controle de acordo com relatos de não apresentar problemas com o álcool ou por nunca beberem. A genotipagem foi detectada pela técnica de PCR para o SLC6A3 40pb-VNTR e PCR-RFLP para DRD2/ANNK1 Taq1A com subsequente eletroforese em gel de agarose a 2%. A distribuição das frequências alélicas e genotípicas em associação com DA foram submetidos aos testes do qui-quadrado (x2), exato de Fisher e odds ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% e significância p<0,05. Os dados foram analisados pelo software BioEstat 5.3.

Resultados: O SLC6A3 40pb-VNTR foi associado com DA, apresentando diferenças significativas entre as frequências alélicas e genotípicas, respectivamente (A9 vs. A10: OR= 1,88; p = 0,01; A9/A9 vs. A10/A10: OR = 6,25; p = 0,02; A9/A9 vs. A9/A10+A10A10: OR = 5,44; p = 0,03). Entretanto, não houve diferença estatisticamente significante quando comparadas as frequências alélicas (p=0,10) e genotípicas (p=0,23) para o DRD2/ANKK1 Taq1A.

Conclusão: Estes resultados sugerem que o alelo A9 e o genótipo A9/A9 do SLC6A3 40bp-VNTR estão envolvidos na vulnerabilidade a DA na população estudada, enquanto que o DRD2/ANKK1 Taq1A não está contribuindo com a DA. 

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1640496 - ANNA CAROLINA TOLEDO DA CUNHA PEREIRA
Externo ao Programa - 1900252 - BALDOMERO ANTONIO KATO DA SILVA
Presidente - 1553556 - FABIO JOSE NASCIMENTO MOTTA
Notícia cadastrada em: 14/03/2014 15:11
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