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Banca de DEFESA: JOCELIA DO CARMO PINTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOCELIA DO CARMO PINTO
DATA: 06/04/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões/ CMRV
TÍTULO: ESTUDO FITOQUÍMICO E ATIVIDADE BIOLÓGICA DE FOLHAS DE Copernícia prunifera (Mill.) H.E. Moore
PALAVRAS-CHAVES: ABTS. Atividade citotóxica. Atividade hemolítica. Cera epicuticular FTIR. Folhas. Carnauba.
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore é uma palmeira nativa do Brasil que agrega valores tanto para a economia do País quanto para a economia local. Dentre as várias partes da planta, a cera epicuticular que recobre a superfície das folhas é a principal matéria prima utilizada na fabricação de cera, com utilização em diversos setores industriais. Embora de ampla utilização, ainda são escassos estudos fitoquímicos e biológicos sobre a espécie. Objetivou-se comparar dois tratamentos de remoção da cera epicuticular (CE), por clorofórmio (CHCl 3 ) e por hexano (C 6 H 12 ), e caracterizar a fitoquímica e avaliar a atividade biológica de extratos aquosos, etanólicos e metanólicos de folhas com tratamento químico e de cera epicuticular de Copernicia prunifera. As amostras foram coletadas no município de Caxingó, Piauí, Brasil. Para a caracterização fitoquímica foram utilizados testes qualitativos (fenóis, taninos, saponinas, açúcar redutor, ácidos orgânicos, polissacarídeos, alcaloides e flavonoides) e quantitativos (rendimento e fenólicos totais). Para a identificação dos principais grupamentos químicos das amostras, foi feita a eletroquímica e a espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier – FTIR. A avaliação da capacidade antioxidante foi determinada pelo método 2,2-azinobis (3-etilbenzotiazolina- 6-sulfónico) - ABTS + •. O potencial citotoxico in vitro dos extratos cera epicuticular foi verificado em quatro linhagens tumorais e a biocompatibilidade avaliada mediante análise da atividade hemolítica sobre eritrócitos humanos. A observação da eficácia dos dois tratamentos foi realizada utilizando microscopia eletrônica de superfície (SEM). O rendimento percentual bruto (RPB) do extrato aquoso da cera epicuticular das folhas maduras (EAFM) foi maior (1,9%) em relação ao rendimento do extrato aquoso da cera epicuticular das folhas jovens EAFJ (1,5%). As folhas tratadas com clorofórmio tiveram maior RPB (32,3%) do que as folhas tratadas com hexano (31,7%). O potencial hidrogeniônico (pH) dos extratos da CE foram levemente ácidos, 5.7 (EAFJ) e 6.0 (EAFM), assim como o extrato etanólico (4.7) e metanólico (5.9) de folhas verdes tradadas com clorofórmio, entretanto, todos os demais extratos das folhas de ambos os tratamentos apresentaram pH neutro. Taninos condensados, saponinas e açúcares redutores alcalóides e flavonóis foram detectados nos extratos de folha e de cera epicuticular. A análise de FTIR revelou a presença de bandas associadas a esses metabólitos. O conteúdo de fenólicos totais dos extratos aquosos da cera foi menor no EAFJ (56,48  21,91 mg EAG/g de extrato) do que o EAFM (158,52  39,27 mg EAG/g de extrato). A atividade antioxidante (AA) foi de 34,9 ± 4,8 µg e 100,3  15,2 µg para EAFJ e EAFM, respectivamente. As extrações (aquosa, etanólica e metanólica) de folhas maduras tratadas com clorofórmio tiveram AA maior quando comparadas com folhas maduras tratadas com hexano. As folhas jovens tratadas com hexano apresentaram AA mais eficiente. Os extratos aquosos da cera epicuticular apresentaram citotoxidade para a linhagem de glioblastoma (SF-295), enquanto os extratos de cera e de folhas tratadas com hexano apresentaram baixa toxicidade para eritrócitos humanos. Os resultados obtidos demostram que além das aplicações industriais, a cera epicuticular e a folhas de C. prunifera apresentam grande potencial biológico.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1221652 - IVANILZA MOREIRA DE ANDRADE
Interno - 841.003.203-10 - LEIZ MARIA COSTA VERAS - UFPI
Externo à Instituição - LÚCIA BETÂNIA DA SILVA ANDRADE - UVA
Notícia cadastrada em: 23/03/2018 10:14
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