Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCISCO ELEZIER X MAGALHAES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO ELEZIER X MAGALHAES
DATA: 14/07/2016
HORA: 08:00
LOCAL: Sala do Mestrado/ CMRV
TÍTULO:

TREINAMENTO COM PERCEPÇÃO DO TEMPO EM PORTADORES DA DOENÇA DE PARKINSON ALTERA O COMPORTAMENTO CORTICAL


PALAVRAS-CHAVES:

Percepção do tempo, Estimativa do tempo, eletroencefalografia, Doença de Parkinson


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:
A interpretação do intervalo de tempo participa continuamente nas atividade diárias. Fundamentalmente, ao interpretar o intervalo de tempo, o Sistema Nervoso Central (SNC) preparar-se-a para que tenhamos a tomada de decisão adequada relacionada com o tempo estimado ou percebido. Entretanto, indivíduos que sofrem comprometimento no SNC a interpretação do intervalo de tempo é comprometida e isso, pode levar a respostas motoras indesejáveis e consequentemente, a pequenos ou grandes acidentes. Em especial, pacientes com Doença de Parkinson além dos comprometimentos, sensitivos e motores, também interpretam inadequadamente o intervalo de tempo. Neste caso, as apresentações clínicas da doença têm sido amplamente estudadas, entretanto, ainda não é sabido se a utilização de tarefas com intervalo de tempo pode modificar a atividade cortical de modo a melhorar a interpretação do intervalo de tempo e o comprometimento sensitivo e motor. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi analisar as modificações corticais, sensitivas e motoras tendo, uma tarefa de estimativa do intervalo de tempo como treinamento. Para esta proposição, foram selecionados 5 participantes com Doença de Parkinson que responderam, antes e após as visitas, a Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson. Em seguida os participantes realizaram uma tarefa de estimativa de tempo com quatro intervalos de tempo (1, 4, 7 e 9s). Este procedimento foi realizado somente para captação do sinal do eletroencefalógrafo em três dias alternados com follow up de 7 e 15 dias. Após 30 dias, os participantes retornaram ao laboratório e realizaram o mesmo procedimento com a inclusão do treinamento com estimativa do tempo por 1 hora. Foram analisados os erros que eles cometeram na tarefa e as modificações na atividade no córtex pré-frontal dorsolateral e motor em ambos os hemisférios. Porém, as possíveis mudanças na sensibilidade e no ato motor estão em fase de análise. Os resultados para o erro na tarefa nos intervalos de 4 e 9 segundos foram estatisticamente significativos (p<0,05) onde, o grupo com treinamento, errou mais que o grupo sem treinamento. Na análise eletrofisiológica houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre os grupos para as visitas 1, 2 e 3 e para o follow up de 7 e 15 dias. As modificações corticais para o córtex pré-frontal dorsolateral e córtex motor foram estatisticamente diferentes entre os grupos com treinamento e sem treinamento (p<0,05) entre as três visitas e o follow up de 7 e 15 dias.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2092495 - SILMAR SILVA TEIXEIRA
Externo ao Programa - 3870578 - FERNANDO LOPES E SILVA JUNIOR
Externo ao Programa - 1761994 - VICTOR HUGO DO VALE BASTOS
Notícia cadastrada em: 12/07/2016 10:47
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb09.ufpi.br.instancia1 07/11/2024 20:32