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Banca de DEFESA: RICARDO DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO DE ARAUJO
DATA: 31/07/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais
TÍTULO: PLATAFORMA MUCOADESIVA COMPOSTA POR MESOCARPO DE BABAÇU (Orbignya sp.) E QUITOSANA PARA LIBERAÇÃO DE DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA
PALAVRAS-CHAVES: Mucoadesão, Atividade antimicrobiana, Filme mucoadesivo, Orbignya
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
SUBÁREA: Materiais Não-Metálicos
ESPECIALIDADE: Polímeros, Aplicações
RESUMO:

Polímeros naturais tem ganhado evidencia no desenvolvimento de materiais para aplicações biomédicas. Entre eles, destacam-se o mesocarpo de babaçu (MB), rico em amido presente no fruto da palmeira Orbignya sp., e a quitosana (QUI), biopolímero catiônico encontrado em crustáceos, a qual é muito utilizada em formulações mucoadesivas. Com base nisto, o presente estudo objetivou o desenvolvimento de plataforma mucoadesiva à base de MB e QUI plastificados com glicerol (GLIC) para a liberação local de fármacos utilizando a clorexidina (CHX) como fármaco modelo. Foram desenvolvidos quatro tipos de formulações pela técnica de casting, na qual houve a variação da ordem de adição e da quantidade de componentes na fórmula. Os aspectos morfológicos das formulações foram caracterizadas pelas seguintes análises: microscopia óptica, espessura, pH de superfície, uniformidade de massa, análise térmica por calorimetria exploratória diferencial (DSC) e termogravimetria (TG), difração de raios (DRX), ensaios mecânicos, percentual de intumescimento, análise microbiológica por disco de difusão e ensaios de mucoadesão ex-vivo por tempo de compressão. Assim, evidenciou-se a obtenção de filmes de flexibilidade comprovada e de pH compatível à mucosa oral. A partir da análise térmica, DRX e ensaios mecânicos observou-se que a variação de plastificantes e a ordem de adição de reagentes influenciaram no comportamento físico-químico das plataformas, além de detectar a ocorrência de interações entre fármaco e matriz composta apenas MB e GLIC. A análise microbiológica comprovou a atividade antimicrobiana do filme de MB para cepa de S. aureus (halo de 8mm), além disso tal atividade foi maior em relação à quantidade de MB presente nas demais amostras com ação sinérgica à CHX. Em relação ao teste de mucoadesão ex vivo, revelou-se que as amostras adquiriram melhores resultados após 30 segundos de compressão e que a mucoadesão foi mais proeminente nas amostras de menor percentual de intumescimento, assim a amostra contendo MB em igual quantidade de QUI apresentou o maior pico de destacamento (0,112±0,005 N/cm2). Desta forma, os resultados obtidos revelaram a relevância do uso de MB como integrante na obtenção de matrizes mucoadesivas de liberação local, com sinergia com fármaco antimicrobiano.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1512631 - LIVIO CESAR CUNHA NUNES
Interno - 2549060 - CARLA EIRAS
Externo à Instituição - ELIANA CAMPÊLO LAGO - UNINOVAFAPI
Notícia cadastrada em: 11/07/2017 22:14
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