O presente estudo desenvolveu oito formulações à base de mesocarpo de babaçu e quitosana com variação na quantidade de plastificante, peso de polímero e sequência de adição de materiais na confecção de filmes para liberação de digluconato de clorexidina. Os filmes foram confeccionados pela técnica de evaporação de solvente (casting) e foram caracterizadas por calorimetria exploratória diferencial (DSC), ensaios mucoadesivos ex-vivo, percentual de intumescimento, percentual de erosão e análise microbiológica para cepas E. coli e S. aureus por disco de difusão. Foi verificado que a sequência de adição de componentes da formulação e o percentual de plastificação na confecção dos filmes afetaram o seu comportamento térmicos, mucoadesivos e percentual de intumescimento. Na análise microbiológica, evidenciou-se qualitativamente a liberação de digluconato de clorexidina das matrizes poliméricas propostas havendo maior diâmetro para a maiora das amostras contendo menos plastificantes e quitosana para cepas de S. aureus. Foi verificado a presença de discreto halo inibitório em amostras contendo somente mesocarpo de babaçu para cepa de Staphylococcus aureus indicando atividade antimicrobiana. O mesocarpo de babaçu associado à quitosana apresentou comportamento promissor para composição de matrizes de liberação mucoadesiva.