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Banca de QUALIFICAÇÃO: ALAN ÍCARO SOUSA MORAIS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALAN ÍCARO SOUSA MORAIS
DATA: 12/05/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Via webconferência
TÍTULO: Mantas fibrosas de policaprolactona/pluronic F-127/azul de metileno com efeito bactericida aliada a terapia fotodinâmica
PALAVRAS-CHAVES: Eletrofiação, antibacterino, Azul de metileno.
PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
RESUMO:

A Diabetes Mellitus (DM) se tornou uma epidemia global com cerca de 415 milhões de pessoas, causando complicações na qualidade de vida e custos de saúde pública. A presença de DM prejudica diversos tratamentos devido à sua influência negativa na cicatrização de feridas. Entre essas, ainfecção do pé diabético (DFI) é uma complicação grave, no qual o paciente apresenta alguns problemas e um desses está relacionado a infecção por bactérias, a úlcera de pé diabético (UPD), se não tratado, pode causar amputações de membros inferiores e morbidade. Para solucionar o problema de infecção por bactérias, desenvolvemos uma manta por meio da tecnica de Eletrofiação (EF) e aplicados a terapia fotodinâmica (PDT) para potencialização da ação antibacteriana. A manta é composta por policaprolactona (PCL) que é um biopolimero para melhorar na eletrofiação, o surfactante pluronic F127 para a propriedades hidrofílicas, e o azul de metileno (AM) como fotosensibilisador (FS), que atuou como gerador das espécies reativas de oxigênio (ROS) para exercer seu desempenho antibacteriano. Foram fabricados cinco mantas denomindas como policaprolactona (MPCL), poliprolactona na presença de F127, policaprolactona/F127 (MPCL-F), o sistema contendo poliprolactona, F127 e o fotossensilizaodr foi denominado como policaprolactona/F127/AM. Este último sistem foi investigado em três concetrações diferentes do corante 0,001, 0,0005 e 0,0001g/mL denominados como MPCL-F-B1, MPCL-F-B2 e MPCL-F-B3, respectivamente. As mantas fabricadas foram caracterizadas porMicroscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Difração de Raio-X (DRX), Espectroscopia no Infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e Análise Termogravimétrica (TG-DTG), as quais comprovaram a formação de mantas fibrosas e bem como a presença do AM. Em seguida foram realizados testes de liberação do corante AM e foi observado que as mantas fabricadas tiveram capacidade de liberação sendo 8,36, 5,45, 1,09 mg/L para 0,02 mg de material, assim para o cálculo de quantidade de corante por massa foi observado 7,96, 5,19 e 1,04mg/g, MPCL-F-B1, MPCL-F-B2 e MPCL-F-B3, respectivamente. O teste de toxicidade foi realizado por meio do metodo de Artêmia salinae foi possivel observar que 90% das Artêmias salina vivas para as mantas MPCL-F-B1, MPCL-F-B2 e MPLC-F-B3, portanto não apresentaram toxicidade. Posteriormente, após irradiação com luz visível (663 nm), as membranas contendo AM demonstrou atividades antibacterianas fotodinâmicas notáveis contra a bacteria Gram-positiva Staphylococcus aureus(S.A.) ATCC 25923. Diante dos resultados, a membrana pode ser um material promissor no tratamendo de UPD e em outras aplicações em áreas resistentes a infecções bacterianas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1722880 - JOSY ANTEVELI OSAJIMA FURTINI
Interno - 1397472 - ANDERSON DE OLIVEIRA LOBO
Interno - 1553988 - EDSON CAVALCANTI DA SILVA FILHO
Interno - 2199134 - MARCILIA PINHEIRO DA COSTA
Notícia cadastrada em: 28/04/2020 12:19
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