NANOCOMPÓSITOS CONDUTORES A BASE DE PALIGORSQUITA E POLIANILINA: DEPOSIÇÃO PELA TÉCNICA LAYER-BY-LAYER
paligorsquita, polianilina, filmes finos, automontagem, sensor eletroquimico
A polianilina (PAni) é um polímero condutor que apresenta aplicação em dispositivos eletrônicos, enquanto que a paligorsquita (PALY) é um argilomineral com grande área superficial aplicado principalmente na remoção de metais pesados e poluentes em meio aquoso. Este trabalho tem como objetivo preparar nanocompósitos de PAni/PALY empregando a técnica de automontagem do tipo layer-by-layer (ou LbL) e investigar as principais aplicações deste novo material. A Pani foi sintetizada por via química em meio alcóolico, já a paligorsquita foi empregada em três condições distintas na formação dos nanocompósito; in natura, lavada e organofilizada. Tanto a PAni quanto a PALY foram caracterizadas por da difratometria de raios-X e espectroscopia vibracional na região do infravermelho. Os filmes foram depositados via técnica LbL em substrato de vidro recoberto com ITO para as caracterizações eletroquímicas empregando a técnica de voltametria cíclica (VC), e em vidro comum para as caracterizações por espectroscopia na região do ultravioleta-visível (UV-Vis) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados de DRX demonstraram que o processo de lavagem da paligorsquita não promovem alteração e sua estrutura, enquanto que a incorporação do surfactante CTAC (Cloreto de Cetil Trimetil Amônio) é observado no espectro FTIR da paligorsquita organofilizada. Os voltamogramas cíclicos demonstraram que a PALY interage com a PAni promovendo modificações nos picos redox característicos do polímero condutor. Os resultados de UV-Vis demonstraram crescimento linear dos filmes LbL, enquanto que as imagens obtidas por MEV demonstraram homogeneidade dos filmes e a presença de grãos confirmando a incorporação da argila nos filmes.