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Banca de DEFESA: EMANUELLA GEOVANA MAGALHÃES DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EMANUELLA GEOVANA MAGALHÃES DE SOUZA
DATA: 15/02/2019
HORA: 14:30
LOCAL: SALA DE DEFESA - PPGED - CCE
TÍTULO: ENTRE TÊNIS E CADARÇOS – A LITERATURA INFANTIL AFRODESCENDENTE: O QUE ENSINA O MERCADO EDITORIAL BRASILEIRO?
PALAVRAS-CHAVES: Mercado Editorial. Meninas/Mulheres afrodescendentes. Epistemicídio. Literatura infantil.
PÁGINAS: 170
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Permanente
RESUMO:

O mercado editorial no Brasil é agente educador uma vez que ensina muito a sociedade brasileira marcada pelos meandros do epistemicídio, configuração que desqualifica os grupos considerados outros/as, em sua condição humana – racional, e assim invisibiliza as produções epistemológicas desses grupos. Como consequência alimentamos vários estereótipos negativos em relação aos afrodescendentes, construindo dessa maneira sociedades desiguais, refletindo seus preconceitos e várias práticas discriminatórias. Dentro desse viés, a mulher afrodescendente sofre de maneira interseccional discriminações de gênero-raça-classe (e por causa de outros fatores).  Como forma de reproduzir esses estereótipos, temos a chamada literatura infantil clássica que invisibiliza a menina afrodescendente. Diante dessa situação, algumas editoras especializadas na produção de obras sobre afrodescendência tentam provocar rachaduras nessa estrutura, e por isso, indagamos: o que poderiam ensinar estas/estes profissionais do mercado editorial brasileiro em suas ações de enfrentamento as ausências e silenciamentos de personagens afrodescendentes na literatura infantil? Consideramos assim, educações no plural, ou seja, acontece fora e na escola. Com base em experiências acadêmicas anteriores, esta pesquisa visa compreender as respostas de algumas instituições, como as editoras, em relação às ausências e esquecimentos de meninas descendentes de africanas/os na literatura considerada infantil. Nesse sentido, vislumbramos a construção de aberturas epistemológicas uma vez que meninas/mulheres afrodescendentes encontram espaços e falas na literatura produzida no Brasil. Deste modo, acreditando que existem fontes que podem ajudar entender melhor esta problemática, escolhemos trabalhar com duas editoras especializadas na temática da afrodescendência, a saber: Mazza Edições e Pallas. A abordagem foi qualitativa do tipo exploratório-descritivo e como instrumentos para acessar as informações, entrevistas e levantamentos caracterizando os catálogos das editoras. Os resultados demonstraram que as editoras participantes da pesquisa, estão produzindo respostas criativas e objetivas em relação ao apagamento de personagens afrodescendentes na literatura infantil e mais do que isso, viabilizando novos olhares e provocando outras perspectivas sobre as meninas/mulheres descendentes de africanas/os através das obras publicadas.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423552 - FRANCIS MUSA BOAKARI
Interno - 1221347 - EDNARDO MONTEIRO GONZAGA DO MONTI
Interno - 3285792 - JANE BEZERRA DE SOUSA
Externo à Instituição - ASSUNCAO DE MARIA SOUSA E SILVA - UESPI
Externo à Instituição - FELICIANO JOSE BEZERRA FILHO - UESPI
Notícia cadastrada em: 20/12/2018 09:57
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