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Banca de DEFESA: KRICIA DE SOUSA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KRICIA DE SOUSA SILVA
DATA: 19/02/2016
HORA: 15:00
LOCAL: sala de defesa
TÍTULO:

"MANOBRAS" EDUCATIVAS: SOCIOPOETIZANDO O APRENDER EM MOVIMENTO COM SKATISTAS DO LITORAL DO PIAUÍ


PALAVRAS-CHAVES:

Aprender. Movimento. Juventudes. Skate. Sociopoética.


PÁGINAS: 181
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
ESPECIALIDADE: Sociologia da Educação
RESUMO:

Esta pesquisa investigou sete jovens da cidade de Luís Correia – PI, envolvidos com o esporte radical do Skate enquanto prática de sociabilidade. A escolha de trabalhar com esse coletivo deveu-se, em particular, pelo entendimento de que os jovens skatistas praticam e vivem a cidade, aprendendo com o corpo em movimento, permitindo a desconstrução de ideias prontas sobre o que é aprender, rompendo com fórmulas clichês e conteúdos pré-estabelecidos, permitindo problematizar os formatos usuais da formação em pedagogia de reprodução dos saberes, usuais no ensino e aprendizagem institucionais. Os skatistas escapam a este aprender ao se concentrarem nas ruas das cidades, saindo de salas de aulas, resistindo ao aprender formalizado e disciplinante existente na maioria das escolas. A problemática abordada foi: Quais os conceitos produzidos pelos jovens skatistas de Luís Correia – PI acerca do aprender na relação com movimento? Em meio a esta problemática surgiram as questões norteadoras, tais como: O que pensam os jovens que andam de skate em Luís Correa – PI sobre o aprender na relação com o movimento? O que estes jovens aprendem com o corpo em movimento, andando de skate? Quais seus saberes? Que problemas os mobilizam em relação ao aprender? Quais as linhas de resistência que estes jovens skatistas produzem frente às concepções instituídas de aprender? Que potencialidades corporais são desenvolvidas pelos skatistas enquanto prática desse esporte frente aos problemas que os mobilizam no contemporâneo acerca do aprender na relação com o movimento? Foram referências para a construção dessa pesquisa Carrano (2003), Adad (2011, 2013), Brandão (2011), Silva (2013), Spósito (1996), Diórgenes (1998), Pais (2006, 2008), Sales (2010, 2013), entre outros, no que trata das juventudes e do Skate. Na produção dos dados, foi utilizada a abordagem Sociopoética, com as leituras de Deleuze e Guattari (1992), Gauthier (1999, 2003, 2012), Adad (2014), Petit (2014), Ronilk (2014) dentre outros. A Sociopoética é um método de pesquisa que reconhece o corpo como produtor de conhecimento e que valoriza os diferentes saberes e culturas dos sujeitos, possibilitando a construção coletiva de conceitos sobre o tema gerador, que neste caso é o aprender na relação com o movimento. A produção dos dados foi realizada com as técnicas “Lugar do aprender em movimento” e “Tarô do aprender”. As análises destacaram duas linhas ou dimensões do pensamento do grupo-pesquisador: Lugares do aprender em movimento e tipos de aprender: dificuldades e superações. Em relação à primeira linha os skatistas criaram confetos como Cidade-pista-de-skate Paraíso do Aprender, paraíso do aprender na espiritualidade e Lugar-caminho do aprender “dia de skate” que tratam sobre diferentes locais onde se pode aprender com a espiritualidade, as sociabilidades e a persistência. Na segunda linha os confetos Aprender-manobra, Aprender com o movimento, Fogo-aprender que deforma, Aprender paciência, Aprender acontece, Aprender-prazer, água-ar do aprender problematizam sobre o aprender na incerteza, sem controle, no fluxo da cidade, apontando o skate como dispositivo que contagia e potencializa as aprendizagens por meio do prazer, do movimento e da flexibilidade frente à rigidez e ao automatismo da maioria das escolas. Como dificuldades para esses modos de aprender os jovens produziram os confetos Preconceito-abutre do aprender, Obstáculo-muro do aprender e mãe-obstáculo-rio referentes ao preconceito da família e da sociedade com este esporte radical, sendo o Aprender-pulando o rio, o modo como os jovens resistem a estes empecilhos, persistindo em andar de skate. A análise dos confetos trouxeram resultados heterogêneos e desterritorializados marcados pelas subjetividades e expressividades juvenis apontando para um aprender cheio de intensidade, desejo e alegria que acontece em meio a pratica do skate, possibilitando uma abertura para se pensar novas possibilidades de ensinar e de aprender, de modo a criar experiências inovadoras que potencializem os espaços educativos


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1728592 - SHARA JANE HOLANDA COSTA ADAD
Interno - 3167693 - MARIA DA GLORIA SOARES BARBOSA LIMA
Interno - 1167670 - MARIA DO CARMO ALVES DO BOMFIM
Externo ao Programa - 2174595 - LILA CRISTINA XAVIER LUZ
Externo à Instituição - CELECINA DE MARIA VERAS SALES - UFC
Notícia cadastrada em: 22/01/2016 12:12
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