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Banca de DEFESA: DIEGO SOUSA AMORIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIEGO SOUSA AMORIM
DATA: 16/02/2017
HORA: 14:00
LOCAL: CPCE
TÍTULO: AGROESTOLOGIA DO GERGELIM EM COMPARAÇÃO A ESPÉCIES USUAIS
PALAVRAS-CHAVES: Helianthus annuus L., Pennisetum glaucum, Sesamum indicum and Zea mays L.
PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Pastagem e Forragicultura
ESPECIALIDADE: Avaliação, Produção e Conservação de Forragens
RESUMO:

Objetivou-se avaliar a agroestologia do gergelim em comparação a espécies usuais. Realizou-se dois experimentos: no primeiro foi avaliado as características agronômicas, morfométricas e composição química utilizando o delineamento em blocos ao acaso com parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. As parcelas foram compostas por quatro espécies forrageiras diferentes e as subparcelas por dois períodos de avaliação (safra 2014 e safra 2016). As espécies forrageiras utilizadas foram: milho (Zea mays L.) cv. Bandeirante, girassol (Helianthus annuus L.) cv. BRS 324, milheto (Pennisetum glaucum) cv. BRS 1501 e gergelim (Sesamum indicum) cv. CNPA G2. No segundo experimento foras avaliada as perdas (gases e efluentes), qualidade fermentativa, composição química e degradabilidade in situ das silagens utilizando o delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constaram de quatro silagens: silagem de milho, silagem de milheto, silagem de girassol e silagem de gergelim. As ensilagens foram feitas em silos experimentais de 3 Kg em que a abertura foi realizada após 28 dias. Nas silagens foram determinadas as perdas, valores pH e nitrogênio amoniacal e composição química. A degradabilidade in situ foi conduzida utilizando um esquema de parcelas subdivididas, com três ovinos Santa Inês fistulados no rumem, os animais representavam os blocos e as silagens representavam os tratamentos. Os dados das características agronômicas das espécies forrageiras e o pH, nitrogênio amoniacal, composição química e degradabilidade ruminal das silagens foram analisados pelo teste de Tukey a 5% significância. O milho, gergelim e milheto apresentaram melhores caracterizações morfológicas. A produção de massa verde e seca de forragem o milho e gergelim apresentaram maiores produções em comparação as demais espécies. Para a composição química, os melhores resultados foram encontrados para gergelim e milho. Para perdas por gases (PG) (P=0,0256) as diferentes silagens avaliadas apresentaram diferença (P<0,05), onde as silagens de girassol e milho obtiveram maiores percentuais de perdas por gases. As perdas por efluentes (PE) (P<0,0001) houve diferença, onde a silagem de milheto apresentou maior perda por efluentes. No entanto, para recuperação da matéria seca variou de 70,02 a 96,56% para as silagens de gergelim e milho respectivamente. Os teores de matéria seca (MS) (P=0,0002) nas silagens variaram de 280,00 a 429,40 g kg-1, não havendo diferença entre as silagens de milheto, girassol e gergelim. Para a fração solúvel (A) (P<0,0001) da matéria seca a silagem de milho apresentou os maiores valores, enquanto as silagens de girassol e gergelim. As silagens não diferiram entre si para fração solúvel (A) (P=0,2083) da PB. A silagem de gergelim apresentou valores de perdas (gases e efluentes) e parâmetros fermentativos semelhantes aos encontrados na silagem de milho. A silagem de gergelim PB, EE e NDT superiores as silagens de milho e milheto. O gergelim pode ser uma alternativa que proporcione maior segurança alimentar na forma de silagem para os rebanhos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2011596 - RICARDO LOIOLA EDVAN
Interno - 1656396 - LEILSON ROCHA BEZERRA
Interno - 1712960 - MARCOS JACOME DE ARAUJO
Externo à Instituição - MAURILIO SOUZA DOS SANTOS - UESPI
Notícia cadastrada em: 31/01/2017 17:27
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