O objetivo desse estudo foi avaliar a utilização de hidrogel a base de fibra natural de Orbignya phalerata (hidrogel teste; HT) como fonte hídrica de liberação lenta sob o crescimento e composição química de quatro genótipos de palma [Baiana, Doce (Nopalea cochenillifera), Gigante (Opuntia fícus-indica) e Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta)] em comparação a hidrogel comercial (HC) a base de polímeros compostos por poliacrilamida. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (4 × 3) sendo quatro genótipos de palma forrageira e três formas de hidratação da planta, com cinco repetições. O número e área de cladódio foi maior (p < 0,01) para as plantas com HC e HT no genótipo Doce com 5,5 ± 0,3 e 6,1 ± 0,3 cladódios por planta e 2060 ± 185 e 2479 ± 185 cm2 planta-1 de área de cladódio, respectivamente. Para biomassa seca de cladódio e de raiz a palma Gigante apresentou maior (p < 0,01) quantidade nos tratamentos com HC e HT com 547 ± 15 e 546 ± 15 g planta-1 de biomassa e 11,3 ± 0,9 e 9,6 ± 0,9 g planta-1 de raiz, respectivamente. O cultivo da palma Baiana, Doce e Gigante obtiveram maiores (p < 0,01) valores de matéria seca com uso do HT, apresentando 65, 69 e 63 g kg-1, respectivamente. O maior (p < 0,01) teor de fibra em detergente neutro foi observado sem o uso do hidrogel no genótipo Baiana e Doce, obtendo 296 e 324 g kg-1 MS, esse efeito também foi observado para fibra em detergente ácido na palma Gigante com 122 g kg-1 MS. O hidrogel de fibra natural de Orbignya phalerata propocionou potencial igual e melhor de crescimento e composição química na palma que o hidrogel a base de polímeros compostos por poliacrilamida. O uso de hidrogel a base de polímeros e hidrogel de fibra natural de Orbignya phalerata proporciona maior crescimento e composição química nas plantas de palma forrageira, em especial nos genótipos Doce, Gigante e Baiana.