Objetivou-se avaliar o crescimento, produção e composição química do gergelim em comparação a espécies usuais para produção de silagem. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. As parcelas foram compostas por quatro espécies forrageiras diferentes e as subparcelas por dois períodos de avaliação (safra 2013/2014 e safra 2015/2016). As espécies forrageiras utilizadas foram: Milho (Zea mays L.), Girassol (Helianthus annuus L.), Milheto (Pennisetum glaucum) e Gergelim (Sesamum indicum). Foram avaliadas: número de plantas, altura de planta, acamamento, relação de folha/colmo-caule, porcentagens de folha, colmo-caule, matéria morta e inflorescência; produtividade de massa verde e seca, massa seca de folha, colmo-caule, matéria morta e inflorescência em t ha-1; e a composição química. Os resultados foram avaliados através da análise de variância e média, pelo teste Tukey com o nível de 5% de probabilidade. Para todas as características de crescimento das espécies forrageiras foram observado efeito significativo (P<0,05) de interação entre fatores (Espécie x Safra). O milho, gergelim e milheto apresentaram melhores caracterizações morfológicas. Já para produção de massa verde e seca de forragem o milho e gergelim apresentaram produção média de 55,40 e 20,33 respectivamente. Para a composição química, os melhores resultados foram encontrados para gergelim e milho. O gergelim e o milheto apresentam melhores características de crescimento entre as espécies forrageiras avaliadas. O gergelim apresenta proteína bruta e extrato etéreo superior ao milho e teor de MS adequado para ser ensilado, entre as espécies estudadas.