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Banca de DEFESA: THALYNE GONÇALVES BARBOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THALYNE GONÇALVES BARBOSA
DATA: 27/03/2024
HORA: 18:30
LOCAL: Sala Espaço docente- Hospital Universitário
TÍTULO: Efeito da temperatura ambiental na automedicação no manejo da fadiga em pacientes com esclerose múltipla
PALAVRAS-CHAVES: Esclerose Múltipla; Fadiga; Temperatura ambiental; Medicamentos
PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune e desmielinizante, crônica- degenerativa que afeta o Sistema Nervoso Central. Ela pode evoluir de quatro formas distintas. Uma das principais e mais frequentes manifestações clínicas da EM é a fadiga, sendo esse um sintoma inespecífico definido como sensação de cansaço físico profundo, perda de energia ou mesmo sensação de fadiga, que sofre mudanças ao longo do tempo e pode ser influenciado por de fatores ambientais, desencadeando  o uso de medicamentos sem prescrição. Dessa forma o objetivo da pesquisa é descrever a automedicação, a severidade da fadiga, o impacto da fadiga nas atividades, o grau de incapacidade e a qualidade de vida dos portadores com esclerose múltipla nas temperaturas elevadas e amenas do ano. Trata-se de um estudo comparativo do tipo pré e pós em que foi utilizado um instrumento estruturado que permitiu a coleta de variáveis sociodemográficas, epidemiológicas e automedicação, além de outros instrumentos de coletas de dados validados como Fatigue Severity Scale (FSS),  Fatigue Impact Modified (MFIS), Expanded Disability Status Scale (EDSS), Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey

versão 2 (SF-36 v.2)  em pacientes da Associação Piauiense dos Portadores de Esclerose Múltipla (APPEM) em Teresina-PI, durante os meses de setembro a novembro de 2022 e fevereiro a abril de 2023. O estudo constatou que a prática de automedicação teve aumento estatisticamente significativo na temperatura elevada, assim como a severidade da fadiga classificada em severa no periodo quente e ausente a moderada no periodo ameno, o maior impacto de fadiga nas atividades, o escore de incapacidade e a qualidade de vida foi  estatisticamente significativo demostrando piora nos meses de setembro a  novembro, uma vez correspondentes às temperaturas mais elevadas do que os meses do primeiro semestre do ano. As descobertas do estudo sugerem que a temperatura pode ser um fator que contribui para o aumento da fadiga em pacientes com EM, afetando radicalmente a qualidade de vida e o estilo de vida quanto ao uso elevado de analgesicos, corticóides, vitaminas e anti-inflamátorios.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2339084 - JOAO PAULO JACOB SABINO
Presidente - 3161865 - KELSON JAMES ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 18/03/2024 15:43
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