Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSE ALVES TERCEIRO NETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE ALVES TERCEIRO NETO
DATA: 05/08/2015
HORA: 16:00
LOCAL: Núcleo de Tecnologia Farmacêutica
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DE MICROEMULSÃO DE CETAMINA PARA ADMINISTRAÇÃO TRANSDÉRMICA


PALAVRAS-CHAVES:

Cetamina; Microemulsão; Cinética de libração; Permeação cutânea;


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
SUBÁREA: Análise e Controle de Medicamentos
RESUMO:

A cetamina é um agente anestésico, e é administrado por via intravenosa ou intramuscular para anestesia cirúrgica. Também e usada em doses sub-anestésicas como um adjuvante para opióides no tratamento da dor refratária em pacientes com câncer, dor aguda do pós-operatório. Recentemente, tem crescido o uso da cetamina em dosagens mais baixas para fornecer efeitos analgésicos em uma ampla gama de quadros de dor aguda ou crônica. Apesar dos seus potenciais benefícios no tratamento da dor, principalmente na dor neuropática, a administração sistêmica da cetamina em nível ambulatorial tem sido limitada devido à inexistência de formulações por outras vias de administração e à presença de efeitos adversos como alucinações, náuseas e vômitos. A via de administração transdérmica possui vantagens em relação à intravenosa ou oral, por permitir um fluxo constante e manutenção dos níveis plasmáticos da droga dentro da janela terapêutica, assim como evitar o metabolismo de primeira passagem hepática e diminuir os efeitos adversos. Nesse contexto, as microemulsões se apresentam como uma alternativa para a liberação transdérmica de drogas uma vez que melhoram a permeação cutânea através da barreira da pele. O uso de células de difusão estática do tipo Franz para avaliar a permeabilidade cutânea evoluiu para uma importante metodologia de pesquisa, fornecendo uma compreensão importante na relação entre pele, droga e formulação. Assim, o objetivo deste trabalho foi obter uma microemulsão de cetamina para administração transdérmica, bem como avaliar seu perfil de liberação e permeação cutânea através de ensaios in vitro. Foi validado um método analítico para quantificação de cetamina por espectrofotometria UV-vis, na primeira derivada, para quantificação de cetamina na microemulsão e nas amostras de cinética de liberação com membrana sintética, que foi realizada com microemulsão nas concentrações de 40 mg/g e 60 mg/g. Foi desenvolvido um método por Cromatografia Líquida de Alta eficiência (CLAE) para quantificação de cetamina nas amostras de permeação cutânea com pele canina, que foi realizada com microemulsão na concentração de 40 mg/g. O método de quantificação por UV-vis, no comprimento de onda de 280 nm  na primeira derivada, mostrou-se linear com r2 = 0,99998, preciso, exato e robusto de acordo com as deiretrizes da RE 899 da ANVISA. As cinéticas de liberação in vitro apresentaram, ao final de 6h de experimento, um perfil de quantidade liberada acumulada de 55,9% e 11,57% para as microemulsões nas concentrações de 60 mg/g e 40 mg/g, respectivamente. O método de quantificação de cetamina por CLAE desenvolvido apresentou-se específico e linear com r2 = 0,99996. A permeação cutânea in vitro, da microemulsão na concentração de 40 mg/g, apresentou, ao final de 24h, um perfil de quantidade permeada acumulada de 5,23%. Assim, de acordo com os experimentos realizados, a microemulsão de cetamina desenvolvida possui potencial aplicação como carreador transdérmico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1668358 - ANDRE LUIS MENEZES CARVALHO
Interno - 1549662 - HERCILIA MARIA LINS ROLIM
Externo à Instituição - HILRIS ROCHA E SILVA - UFPI
Notícia cadastrada em: 15/07/2015 16:05
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb07.ufpi.br.instancia1 07/11/2024 18:20