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Banca de DEFESA: LAISA LIS FONTINELE DE SA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAISA LIS FONTINELE DE SA
DATA: 11/10/2013
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Curso de Farmácia
TÍTULO:

Desenvolvimento tecnológico de comprimidos de pilocarpina para tratamento da xerostomia


PALAVRAS-CHAVES:

Secura bucal, Síndrome de Sjögren, Agonista colinérgico, Xerostomia, Pós-radiação.


PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
SUBÁREA: Análise e Controle de Medicamentos
RESUMO:

A xerostomia, ou secura bucal, tem diversas etiologias, dentre elas destacam-se síndromes autoimunes e radioterapias, podendo ocasionar danos severos e irreversíveis, com redução drástica na qualidade de vida. Para o tratamento, a atividade colinérgica da pilocarpina vem sendo explorada de diversas formas ao longo dos anos, resultando no desenvolvimento de várias formulações farmacêuticas patenteadas, como chicletes, soluções para gargarejo, etc, entretanto, a única apresentação disponível no mercado é representada pelos comprimidos orais, marca Salagen®, comercializada pela Eisai Inc. e aprovada pelo FDA em 1994. Esse produto, entretanto, não é comercializado no Brasil, o que resulta em baixa assistência a pacientes acometidos por essa sintomatologia. O desenvolvimento de produtos similares, com aplicação de excipientes regionais, além da necessidade de um tratamento de fácil adesão, aquisição e com redução de efeitos colaterais, nortearam o desenvolvimento do trabalho. Para tanto, foram realizados estudos de pré-formulação, desenvolvimento e controle de qualidade em formulações de comprimidos orais e mucoadesivos, contendo, respectivamente, os excipientes regionais, mesocarpo de babaçu (Orbignia sp.) e quitosana. A formulação oral foi avaliada quanto à equivalência com o medicamento de referência (Salagen®), utilizando a ferramenta estatística de planejamento fatorial 23 para comparação dos resultados de peso médio, friabilidade, teor, dureza e tempo de desintegração. Dessa forma, os comprimidos de babaçu, feitos por via úmida, obtiveram qualidade semelhante aos comprimidos de celulose, tornando a formulação viável para produção em larga escala. Já os comprimidos mucoadesivos, formulações inovadoras desenvolvidas com o objetivo de redução de efeitos colaterais e obtenção de efeito terapêutico mais rapidamente, foram avaliados quanto a peso médio, dureza, friabilidade, pH de superfície, porcentagem de intumescimento, força e tempo de mucoadesão e taxa de liberação in vitro, selecionando a formulação mais adequada para a via escolhida. O excipiente regional, quitosana, foi avaliado isoladamente e em proporções de 3:1, 2:2 e 1:3 com os polímeros conhecidamente mucoadesivos, celulose microcristalina (CMC) e carbopol (CBPOL). As formulações contendo CMC, associadas com maiores proporções de quitosana, apresentaram resultados insatisfatórios quando a mucoadesividade, não passando de 3h, além de maiores variações na % de intumescimento. Comprimidos com carbopol foram os que obtiveram melhores características, destacando-se aquele na proporção de 1:3 (CBPOL:Quitosana), incluindo 8h de mucoadesão, considerada ideal na redução da frequência de administração de doses.  Por fim, a taxa de liberação in vitro da formulação de carbopol escolhida, mostrou a viabilidade da nova apresentação como um sistema de liberação sustentada. Dessa forma, o estudo permitiu o desenvolvido de duas alternativas terapêuticas promissoras para o tratamento da xerostomia.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANILO CÉSAR GALINDO BEDOR - UFPE
Externo à Instituição - JOSE LAMARTINE SOARES SOBRINHO - UFPE
Externo à Instituição - LARISSA ARAÚJO ROLIM - UNIVASF
Presidente - 1512631 - LIVIO CESAR CUNHA NUNES
Notícia cadastrada em: 02/10/2013 11:22
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