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Banca de DEFESA: AG-ANNE PEREIRA MELO DE MENEZES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AG-ANNE PEREIRA MELO DE MENEZES
DATA: 23/02/2018
HORA: 11:00
LOCAL: Sala de aula do NTF
TÍTULO: BIOMONITORAMENTO TOXICOGENÉTICO EM SANGUE PERIFÉRICO DE PACIENTES COM GASTRITE EM TERAPIA COM OMEPRAZOL
PALAVRAS-CHAVES: Omeprazol, instabilidade genética, câncer
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A gastrite é uma infiltração na parede do estômago, devido ao desequilíbrio entre os agentes lesivos (ácido clorídrico e
pepsina). Os principais fármacos de escolha no tratamento de patologias associadas aos efeitos do ácido gástrico incluem
os inibidores da bomba de prótons (IBP’s) que promovem um bloqueio eficaz da secreção ácida basal. Porém os IBP’s
estão associados com algumas alterações patológicas, pois esses fármacos são de uso prolongado e intermitente, o que
pode acarretar em alguns danos genotóxicos e/ou efeitos carcinogênicos. O presente estudo teve por objetivo avaliar os
efeitos do omeprazol associados à morte celular e monitorar seus efeitos toxicogenéticos em terapias clínicas de
pacientes com gastrite. Para os estudos de toxicogenética clínica com aplicação da versão alcalina do ensaio cometa,
bem como dosagem de perfil antioxidante endógeno, 132 pacientes foram distribuídos nos grupos sem gastrite (26
pacientes); com gastrite (26 pacientes); com gastrite infectados com Helicobacter pylori (16 pacientes); sem gastrite em
terapia com omeprazol (22 pacientes); com gastrite em terapia com omeprazol (26 pacientes); com gastrite e H. pylori
em terapia com omeprazol (16 pacientes). Os estudos apontaram que o omeprazol apresenta efeitos controversos, pois
pode prevenir a morte celular e ter capacidade apoptótica. O omeprazol induziu danos genotóxicos e apoptoses em
pacientes com gastrite na presença e na ausência do H. pylori, entretanto, os danos ao DNA em linfócitos dos pacientes
foram significantemente aumentados na terapia com omeprazol. Também foi observado aumento de catalase e
superóxido dismutase, bem como de peroxidação lipídica e aumento de nitrito. Correlações positivas foram evidenciadas
entre os biomarcadores citogenéticos, bem como entre o tabagismo, exercício físico e exposição a químicos com os
danos ao DNA e com apoptose. Os dados apontam que o omeprazol induz danos oxidativos, especialmente por
peroxidação lipídica e por aumento de nitrito, que mesmo com aumento de defesas antioxidantes ainda levam a apoptose
e instabilidade genética por genotoxicidade. Assim, oestudo aponta a necessidade de biomonitoramento clínico da

terapia com omeprazol.

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MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 130.036.743-15 - ANA AMELIA DE CARVALHO MELO CAVALCANTE - UFPI
Interno - 1731057 - JOAO MARCELO DE CASTRO E SOUSA
Externo à Instituição - MARCUS VINÍCIUS OLIVEIRA BARROS DE ALENCAR - UFPI
Notícia cadastrada em: 09/02/2018 15:55
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