Câncer é definido como o crescimento descontrolado de células, que podem invadir e se espalhar para locais
distantes do corpo, pode ter consequências graves para a saúde, e é uma das principais causas de morte a nível mundial.
Há atualmente, estudos sobre a atividade das substâncias obtidas a partir da imensa variedade da fauna e flora marinhas
para o desenvolvimento de novos agentes antitumorais. Uma vez que o uso clínico de antraquinonas como o
mitoxantrone e daunorrubicina no tratamento do câncer, este que começou há 25 anos, antraquinonas e derivados de
antraquinona se mostraram uma importante fonte de possíveis compostos na terapia oncológica. O ω-hidroxiemodina foi
isolado a partir do fungo endofítico Penicillium citrinum da macroalga vermelha Dichotomaria marginata obtida da
região norte de São Paulo na praia de Fortaleza, na cidade de Ubatuba, no Brasil (23º24'93 'e 45º03'41''W). Em estudos
prévios a ω-hidroxiemodina demonstrou efeito citotóxico in vitro contra linhagens cancerígenas de ovário, cólon, fígado,
pulmão, mama, promielócitos, linfoblastos. Porem os efeitos genotóxicos e mutagênicos desse composto ainda são
desconhecidos. No presente estudo foi constatado o potencial tóxico, citotóxico, genotóxico e mutagênico desse
composto nos ensaios Allium cepa, Artemia salina e MTT, Tripan, CBMN em células de S180 para verificar os possíveis riscos da utilização destes na terapia oncológica em humanos.