A Doença de Parkinson apresenta-se de forma expressiva e debilitante em escala mundial nos idosos, sendo diagnosticada por abordagem clínica e exames de neuroimagem confirmatórios. Porém, os sinais e sintomas sensoriomotores estão presentes após perda de aproximadamente 70% dos neurônios dopaminérgicos, afetando assim a qualidade de vida desses pacientes e apontando a importância do desenvolvimento de ferramentas de auxílio diagnóstico precoce a partir de biomarcadores, como a dopamina. Desse modo, o objetivo do estudo é desenvolver
uma camada ativa eletrocatalítica para o sensoriamento eletroquímico para detecção de dopamina em pacientes com a Doença de Parkinson. Foi realizado o recrutamento de pacientes da Doença de Parkinson em Parnaíba e Teresina para caracterização clínica, sensóriomotora, e coleta sanguíneo. Em paralelo, foi desenvolvido um sensoriamento
eletroquímico a partir da modificação da camada ativa de eletrodo de grafite com nanomateriais para a detecção dopaminérgica em faixa de micromolar. Os resultados parciais demostraram que o sensor consegue detectar dopamina de forma sensível, reprodutível e estável, com detecção na faixa desejada (μM) em pH ácido (3,4). Portanto, o sensor eletroquímico para dopamina em desenvolvimento é promissor como futura ferramenta de
auxílio diagnóstico precoce da Doença de Parkinson.