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Banca de DEFESA: MARCELO RIBEIRO MESQUITA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCELO RIBEIRO MESQUITA
DATA: 25/04/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella
TÍTULO: Aplicação do sensoriamento remoto para a identificação das relações da paisagem urbana com a transmissão da leishmaniose visceral.
PALAVRAS-CHAVES: abundancia; flebótomos; Teresina; ambiente urbano; vegetação.
PÁGINAS: 175
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

A leishmaniasis Visceral (LV) é uma doença negligenciada, endemica de muitos países subtropicais e tropicais. No Brasil, a LV é causada por um parasita Leishmania infantum e transmitida por um flebótomo Lutzomyia longipalpis. A presença e ausência da doença em certas áreas urbanas sugere a possível associação com características da paisagem urbana.  Desta forma o objetivo deste trabalho foi verificar a associação da LV com a paisagem urbana do município de Teresina, localizada no Nordeste brasileiro. Para identificação e classificação das plantas urbanas, utilizou-se a tecnologia de sensoriamento remoto. A imagem de satellite de alta resolução utilizada foi a Worldview-2. O resultado da classificação geral da acurácia foi de 69,4%, com índice de concordância kappa de 0,68. As espécies que obtiveram maior acurácia foram Ficus benjamin (87,5%), seguida de Terminalia catappa (83,3%), Syzygium malaccense (82,4%), Mangifera indica (76,8%), Caesalpinia ferrea (75, 9%), Pachira aquatica (73,9%) e Tabebuia sp (75,9%). Foi analisado ainda a associação das plantas urbanas com a densidade do vetor L. longipalpis. Os achados indicam que tanto as famílias Anacardiaceae (representada por mangueiras e cajueiros) como Meliaceae (nim) têm efeito repelente sobre Lu. longipalpis. Fabaceae (várias espécies de leguminosas), Myrtaceae (goiaba) e Arecaceae (palmeiras) têm potenciais efeitos atrativos, considerando uma distância de até 30 metros das árvores até as armadilhas. Ainda foram analisadas a associação de árvores com a taxa de incidência de LV nos bairros da zona urbana da cidade de Teresina, Brasil. Observou-se que algumas plantas podem favorecer a incidência de LV e outras a sua presença diminui a incidência de LV. Demonstrou-se então a associação de plantas com a incidência de LV Desta forma podemos controlar a doença apenas modificando a vegetação urbana. Isto seria alcançado através da tecnologia limpa e barata do paisagismo urbano, sem o impacto ambiental do uso de inseticidas, ou de controversos programas de eliminação de reservatórios animais. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423457 - CARLOS HENRIQUE NERY COSTA
Externo ao Programa - 2098982 - GIOVANA MIRA DE ESPINDOLA
Externo à Instituição - GUILHERME LOUREIRO WERNECK - UFRJ
Externo à Instituição - MARIA ELISA MARANGONI FEGHALI - UFRJ
Externo à Instituição - REGINALDO PEÇANHA BRAZIL - FIOCRUZ
Notícia cadastrada em: 27/03/2019 14:50
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