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Banca de DEFESA: AFRA MARIA DO CARMO BANDEIRA DO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AFRA MARIA DO CARMO BANDEIRA DO NASCIMENTO
DATA: 02/04/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do Geratec -UESPI
TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE MEMBRANA A BASE DE COLAGENO E PÓLEN APÍCOLA PARA APLICAÇÃO BIOTECNOLÓGICA
PALAVRAS-CHAVES: Biomaterial; produto apícola; fitoquímica; genotoxicidade; cicatrização
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
RESUMO:

O pólen apícola tem sido alvo de estudos que investigam sua composição química, fitoquímica e atividade antioxidante, bem como seus efeitos biológicos de ação antiinflamatória, antiviral, antimicrobiana, hepatoprotetora, preventivo de prostatite benigna, antienvelhecimento e cicatrizante. Fundamentada nestas informações, o objetivo do estudo foi desenvolver membrana de colágeno contendo extrato de pólen apícola no tratamento de lesões cutâneas, avaliando seu efeito cicatrizante. A caracterização de bioativos do extrato de pólen baseou-se em testes colorimétricos para determinação do conteúdo de polifenois totais, de flavonoides totais e da atividade antioxidante avaliada por três testes in vitro: DPPH, ABTS e FRAP. O extrato também foi testado para atividade antimicrobiana. Os materiais desenvolvidos (membrana com extrato e membrana sem extrato) foram submetidos à avaliação genotóxica via cometa alcalino e micronúcleo (MN), usando como controle positivo para ambos a ciclofosfamida. As membranas foram implantadas via intraperitoneal nos animais e verificadas as alterações em exposição aguda e crônica. A cicatrização foi acompanhada histologicamente por 21 dias, sendo quatro grupos experimentais (n=5): grupo controle CTR, sem cobertura; grupo pomada CP, representando o parâmetro comercial; grupo membrana CMP, que recebeu a membrana contendo o extrato; e CMSP, que recebeu a membrana sem o extrato. Pela avaliação fitoquímica, notou-se um conteúdo de polifenois. Os extratos mostraram ação antimicrobiana apenas contra Pseudomonas aeruginosa. Além disso, para ambos os testes de genotoxicidade, as membranas não apresentaram alterações mutagênicas significativas. E o histológico comprovou a eficiência da membrana no processo de cicatrização, pois aos 21 dias a área da lesão encontrava-se restaurada e sem sinais inflamatórios.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 756.483.183-91 - GERALDO EDUARDO DA LUZ JUNIOR - UESPI
Interno - 2714919 - DANIEL DIAS RUFINO ARCANJO
Interno - 1512631 - LIVIO CESAR CUNHA NUNES
Externo à Instituição - ANTONIO LUIZ MARTINS MAIA FILHO - UESPI
Externo à Instituição - JOSÉ LUIZ SILVA SÁ - UESPI
Notícia cadastrada em: 18/03/2019 14:46
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