Sensor eletroquímico para detecção de Organismos Geneticamente Modificados : detecção do promotor P35S
Sensor de DNA, detecção eletroquímica, Organismos Geneticamente Modificados , promotor P35S, amplificação isotérmica de DNA dependente da helicase
A demanda por alimentos exige que se tenha cada vez mais produtividade dos cultivares por diversas razões. Essa produtividade pode ser alcançada pelo uso de plantas transgênicas. Os produtos de plantas transgênicas precisam ser controlados e reguladas por Legislação Federal. No Brasil são os Atos do Poder Executivo de 24 de abril de 2003 e o Decreto número 4680, que preconizam o uso de até 1,2% de transgênico. Na União Europeia utiliza-se padrões estabelecidos pela “Comission Regulation” nos decretos de números 1829/2003 e 1830/2003. Este estabelece que produtos alimentícios, os quais contenham organismo geneticamente modificado e estejam autorizados, não podem ter em seu conteúdo, transgênico acima de 0,9%, sob pena de receber a denominação “geneticamente modificado” na lista de ingredientes. A detecção de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) é uma necessidade dos consumidores a fim de resguardar sua saúde. Para a indústria isto significa obedecer a legislação e controlar a qualidade desses produtos alimentícios. O promotor “P35S” é uma sequência procedente do vírus do mosaico da couve flor, amplamente encontrado em produtos transgênicos, sendo o gene de maior expressão normalmente insertado e expresso como MON 810. A especificidade do ensaio depende de dois pilares: a amplificação isotérmica do DNA dirigida por “primers” específicos; e dos produtos de hibridização por HDA com sondas específicas de captura e indicadora. Os genossensores fornecidos foram detectados por técnicas eletroquímicas. O método requer um equipamento simples e acessível para detecção em campo. Isso pode ser vantajosamente aplicado para a detecção específica de pequenas quantidades de biomarcadores de ácidos nucleicos em análises diagnósticas, ambientais e alimentares. O sistema que combina HDA e a detectabilidade permite uma detecção do tipo SIM/NÃO, a partir de 30 cópias de DNA. O método oferece uma ferramenta versátil e sensível para a detecção de pequenas quantidades (≈0,5%) de DNA transgênico, não apenas para controle de segurança alimentar, mas também para o diagnóstico e controle de áreas ambientais.