EFEITOS LETAIS E SUBLETAIS DE INSETICIDAS NO DESENVOLVIMENTO DE Helicoverpa armigera
Manejo, controle químico, concentração letal.
Os indivíduos que sobrevivem a exposição tóxica das concentrações subletais, podem ainda sustentar deficiências fisiológicas que podem se manifestar como a redução da longevidade, desenvolvimento, fertilidade e fecundidade. Portanto, pesquisa sobre os efeitos subletais, que visam identificar os impactos negativos não letais de inseticidas sobre pragas podem fornecer informações práticas para o manejo integrado.O objetivo deste trabalho foi determinar as concentrações letais e os efeitos subletais de inseticidas sobre lagartas de terceiro instar de H. armigera. Foram utilizadas as seguintes concentrações de spinosad (0, 0,008 0,02, 0,04, 0,06 e 0,08LT), clorantraniliprole (0, 0,01, 0,025, 0,05 0,075 e 0,1LT), Bacillus thuringiensis (0, 0,07, 0,175, 0,35, 0,52 e 0,7LT). As lagartas tratadas com discos foliares foram mantidas em condições de laboratório (25±5°C, 60±10% UR, 12:12 LD) por um período de 48 horas.Todos os inseticidas testados causaram mortalidade de Helicoverpa armigera. Spinosad foi o produto que apresentou maior toxicidade, pois a concentração de 0,05 L/ha-1 foi suficiente para matar 95% dos indivíduos, em comparação com clorantraniliprole e Bacillus thuringiensis que necessitaram de concentrações maiores 0,36 e 1,5L/ha-1 respectivamente. Os tratamentos testados apresentaram efeitos letais e subletais, podendo ser utilizados no manejo de pragas, sendo uma alternativa na rotação de produtos no controle de Helicoverpa armigera.