A mangueira (Mangifera indica L.) é uma das frutíferas tropicais mais difundidas no mundo, e uma das mais populares devido à cor atraente, sabor e propriedades nutricionais do fruto. Por ser um fruto climatérico com vida de prateleira curta, a avaliação da qualidade pós-colheita é importante para fornecer produtos de alta qualidade e o cálcio é frequentemente associado a qualidade do fruto, por constituir a parede celular e lamela média dos vegetais, mantendo a estrutura da célula pela interação de ácidos pécticos com pectato de cálcio. Diante do exposto, objetivou-se com esse experimento avaliar o efeito de diferentes fontes de cálcio na qualidade pós-colheita de frutos de manga cv. Kent cultivada no semiárido brasileiro. O delineamento experimental adotado em campo foi em blocos casualizados, constituído de seis tratamentos (fontes de cálcio) e quatro repetições, contendo cinco plantas por unidade experimental, e as aplicações foram realizadas ao longo da fase de crescimento dos frutos, sendo logo após a 1 e 2° queda fisiológica e aos 30 dias antes da colheita. A colheita foi realizada quando os frutos estavam no estágio 2 de maturação, e após a colheita quatro frutos por parcela foram conduzidos ao laboratório de agroindústria da UNIVASF/Petrolina-PE, e armazenados em câmara tipo B.O.D, sob temperatura de 16 °C por 20 dias. Após o período de armazenamento, foram determinadas as seguintes avaliações: diâmetro transversal e diâmetro longitudinal do fruto; peso dos frutos (g); firmeza; cor de polpa e cor de casca; pH; sólidos solúveis totais (SST); acidez titulável (AT); SST/AT obtido por relação direta de SS e AT; incidência de colapso interno e produtividade (t ha-1). Os dados foram submetidos à análise de variância para avaliação dos efeitos significativos pelo teste “F”, e os tratamentos comparados entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, por meio do programa estatístico R e as figuras geradas no software SIGMAPLOT.