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Banca de DEFESA: LARISSE PINHEIRO SCHMID

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSE PINHEIRO SCHMID
DATA: 10/01/2017
HORA: 14:00
LOCAL: CPCE - Sala 03 - PPG Fitotecnia
TÍTULO: Relação entre adubação nitrogenada tardia em soja e produção de sementes – produtividade, qualidade fisiológica e viabilidade econômica.
PALAVRAS-CHAVES: Glycine max, ureia, sulfato de amônio, gestão do risco.
PÁGINAS: 53
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitotecnia
RESUMO:

O nitrogênio é um dos nutrientes minerais mais requeridos pelas culturas agrícolas e, em se tratando da soja, demandado em quantias consideráveis na fase de enchimento de grãos, estádio esse em que os rizóbios já entraram em senescência no solo. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o desempenho produtivo e a qualidade fisiológica das sementes de plantas de soja submetidas a doses de nitrogênio e fontes de adubo nitrogenado, aplicados tardiamente, no período reprodutivo. Foram conduzidos dois experimentos, em anos distintos. O primeiro experimento, em blocos casualizados constou de tratamentos com seis doses de nitrogênio (0, 30, 60, 90, 120 e 150 kg ha-1), com a aplicação da fonte ureia, em blocos casualizados, com 4 repetições, na safra 2014/2015. O segundo experimento, conduzido na safra 2015/2016, também em blocos casualizados, com 4 repetições, com a aplicação de cinco doses de nitrogênio (0, 30, 60, 90 e 120 kg há), um ensaio com aplicação de ureia e outro com aplicação de sulfato de amônio, como fonte do adubo nitrogenado. Foram feitas análises das plantas (teor de clorofila, número de vagens, número de vagens no terço superior, comprimento de vagens, massa seca de caule e massa seca de vagens), produtividade e posteriormente as sementes foram submetidas aos testes de qualidade fisiológica, em laboratório: germinação, comprimento de plântulas e condutividade elétrica. Os resultados do experimento do primeiro ano indicaram que não houve resposta à adubação nitrogenada na produtividade, entretanto as variáveis de qualidade de sementes, massa seca de parte aérea e de raiz e condutividade elétrica, indicaram dose ótima em torno de 4 kg de nitrogênio. No experimento de segundo ano, a ureia apontou respostas significativas em  produtividade, explicada pelo aumento do número de vagens, e em termos de qualidade de sementes, tanto os teste de germinação quanto a massa seca de raiz de plântulas apontaram resposta entre 56,47 e 69 kg ha-1 de nitrogênio. Já com o uso da fonte sulfato de amônio os resultados foram mais substanciais para as variáveis de qualidade fisiológica, condutividade elétrica e proveniente do teste de germinação, com doses ótimas variando de 69,9 e 77,3 kg ha-1 de nitrogênio. A análise de viabilidade econômica aplicada ao experimento de segundo ano apontou que o sistema de produção de sementes com o uso da ureia apresentou menor risco e maior lucro líquido. Conclui-se com esse trabalho que a aplicação de nitrogênio de forma tardia promove rendimentos substanciais no sistema de produção de sementes e geram lucro líquido, com uso da ureia como fonte.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1773079 - ADRIANA URSULINO ALVES
Presidente - 2092436 - FABIO MIELEZRSKI
Externo ao Programa - 069.047.086-03 - GLEIDYANE NOVAIS LOPES MIELEZRSKI - UFPI
Externo ao Programa - 1751902 - PAULO RODRIGO RAMOS XAVIER PEREIRA
Notícia cadastrada em: 21/12/2016 09:43
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