PLANTAS DE COBERTURA EM SUPERFÍCIE E INCORPORADA AO SOLO NA SUPRESSÃO DO DESENVOLVIMENTO DE Eleusine indica L. e Amaranthus deflexus.
Plantas de coberturas, plantas daninhas e alelopatia
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos das fitomassas de plantas de cobertura em superfície e parte incorporada ao solo em diferentes níveis de fitomassa, sobre a emergência e o desenvolvimento inicial de Eleusine indica (L.) e Amaranthus deflexus. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação no período de setembro de 2013 a abril de 2014, no município de Bom Jesus-PI. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial (8x4)+1, com o fator A constituído por 8 espécies de plantas de cobertura: Pennisetum glaucum (milheto cv. ADR300), Crambe abyssinica, Brachiaria brizantha, Estilosantes campo grande (Stylosanthes capitata, Stylosanthes macrocephala), Sorghum bicolor L, Vigna unguiculata L Walp, Crotalaria Juncea e Crotalaria ocroleuca, e o fator B com quatro níveis de fitomassa (4,0; 12,0; 8,0 e 16,0 t ha-1), em que metade foi disposta sobre a superfície e a outra parte (1/2) incorporada ao solo, mais um tratamento sem cobertura do solo (controle). As unidades experimentais foram constituídas por um vaso com volume de 8 dm-3, totalizando 132 unidades experimentais. A presença de 4,0 t ha-1 de palhada das plantas de cobertura foram suficientes para promover a redução no número total de plantas emergidas, índice de velocidade de emergência, área foliar, massa seca da parte aérea, volume de raiz e massa seca de raiz. O P. glaucum resultou em controle total de E. indica a partir de 8,0 t ha-1 de fitomassa no solo. As plantas de cobertura foram eficientes, com destaque para B. brizantha, S. bicolor e P. glaucum na emergência e crescimento de A. deflexus.