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Banca de DEFESA: ARYVELTO MIRANDA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARYVELTO MIRANDA SILVA
DATA: 22/01/2018
HORA: 09:00
LOCAL: : Sala de aula do PPGO – Bloco 5
TÍTULO: ESCOVAS AUTOMÁTICAS NO CONTROLE MECÂNICO DO BIOFILME DENTÁRIO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM SÍNDROME DE DOWN: ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO CRUZADO
PALAVRAS-CHAVES: : Escovação, Biofilmes, Síndrome de Down
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Odontologia
RESUMO:

Controle efetivo do biofilme dentário em indivíduos com Síndrome de Down (SD) é deficiente. O uso de escovas automáticas pode ser atrativo para crianças e adolescentes com SD e impactar positivamente no controle efetivo do biofilme. Este estudo clínico randomizado teve como objetivo avaliar a aceitação e efetividade de escovas automáticas em comparação a escovas manuais no controle mecânico do biofilme dentário em crianças e adolescentes com SD. A população de estudo foi randomicamente selecionada a partir de crianças e adolescentes matriculados no Centro Integrado de Educação Especial (CIES) em Teresina, Piauí, Brasil. Trinta e duas crianças e adolescentes, entre 4 e 14 anos de idade, foram alocados em dois grupos: grupo 1 (G1), iniciou período experimental de sete dias com escovas manuais, foi submetido a um período de sete dias de washout e finalizou com um período de sete dias utilizando escovas automáticas; e grupo 2 (G2), que teve a ordem de uso dos dois tipos de escova revertida. A análise do biofilme foi feita por meio do índice de biofilme Turesky-Quigley-Hein, antes e após as escovações realizadas pelos cuidadores. O comportamento, segundo a escala de Frankl, foi avaliado durante a escovação. Análise estatística incluiu testes T-pareado, Mann Whitney, Qui-quadrado e Wilcoxon, com intervalo de confiança de 95%. A maioria dos participantes era do sexo feminino (56,3%) e idade média de 8,63 anos. A análise de biofilme antes e após as escovações demonstrou redução significativa de biofilme, não havendo diferença quanto ao tipo de escova utilizada. A análise entre os grupos (G1 e G2) demonstrou que escovas automáticas e manuais promoveram redução de biofilme superior a 70%, não sendo observada diferença estatisticamente significativa quanto à ordem do uso de escovas entre os participantes (p=0,210). Não foi observada diferença estatisticamente significativa entre as análises comportamentais durante as escovações realizadas com os dois tipos de escova adotados (p=0,564). Não foram relatados ou observados efeitos adversos do uso dos dois tipos de escova ao longo do estudo. Conclui-se que escovas automáticas e manuais são efetivas para a remoção de biofilme e não foi observada superioridade de escovas automáticas. Os dois tipos de escova foram similarmente bem aceitos por crianças e adolescentes com Síndrome de Down.


MEMBROS DA BANCA:
Notícia cadastrada em: 04/01/2018 16:01
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