Reparo ósseo com a utilização do mineral trióxido agregado associado a um veículo fitoterápico: avaliação histológica e imunohistoquímica
Aloe; materiais biocompatíveis; testes de materiais; endodontia.
O mineral trióxido agregado é indicado como material reparador em diversas situações clínicas. A Aloe vera contém substâncias biologicamente ativas, capazes de proporciornar propriedades anti-inflamatórias, anti-bacterianas, imunomoduladoras, cicatrizantes e regenerativas. O objetivo deste trabalho é avaliar a neoformação óssea e o infiltrado inflamatório após a utilização do MTA associado a Aloe vera. Serão utilizados 45 Rattus norvegicus machos. Após a anestesia, tricotomia e antissepsia, será realizada incisão linear no membro posterior, seguida da divulsão dos tecidos para exposição da tíbia. Sob irrigação com soro fisiológico 0,9% e utilizando-se uma broca esférica nº6 montada em micromotor cirúrgico, será promovido um defeito ósseo que será preenchido com coágulo sanguíneo nos animais do grupo controle negativo, com MTA (MTA-Angelus) associado à água destilada no grupo controle positivo e com MTA associado à Aloe vera (Alphaloe®) no grupo experimental. Decorridos 15, 45 e 69 dias após as cirurgias, 5 animais de cada grupo serão eutanasiados e as peças serão removidas, fixadas, descalcificadas e incluídas em parafina. Cortes serão obtidos para a análise histológica em H.E. e para a realização das reações imunohistoquímicas, com anticorpos contra osteonectina, osteopontina, sialoproteína óssea, macrófago e linfócito T. As marcações serão avaliadas por um patologista e, através do software UTHSCSA Image Tool© 2.03, as áreas das imagens serão mensuradas e o número de células marcadas será contado de acordo com a impregnação da substância cromógena. A análise estatística será feita utilizando-se o programa SPSS 16.0. Será utilizado nível de significância de 5% (p<0,05), empregando os testes estatísticos não-paramétricos de Mann-Witney e Wilcoxon.